Se nenhuma medida for tomada pelas autoridades municipais nos próximos dias, algo em torno de quatro mil ‘cobradores de ônibus’ serão demitidos das suas funções, em oito empresas dos transportes urbanos de Manaus.
A decisão do Tribunal Superior do Trabalho acontece bem próximo das festas natalina e vai deixar um saldo extremamente negativo para as famílias que dependem de um salário média de R$ 1.200,00, mais ticket alimentação por mês.
Esse é o presente de fim de ano deixado pelo TST, ao acatar pedido de extinção da função de cobradores nas catracas dos ônibus, pedida pelos empresários do setor em Manaus.
De acordo com o presidente interino do Sindicato dos Rodoviários do Amazonas, Josenildo Mossoró, toda a diretoria do Sindicato está avaliando o estrago feito pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) e pensando nas medidas a serem tomadas para conter o que ele chama de “estupro de cobradores” tomada pela mais alta Cote do Trabalho no País.
De acordo com a direção do Sindicato da Categoria, há vários anos os patrões dos transportes urbanos de Manaus vêm lutando para diminuir ou extinguir a função de cobrador, tomando como base a jurisprudência do caso, tomada em outras regiões do País.
“É triste de se ver famílias inteira aflitas com a decisão Judicial”, o presidente do Sindicato dos Rodoviários do Amazonas, Josenildo Mossoró.
Mossoró disse que a diretoria do Sindicato está buscando alternativas e base na LOMAM (Lei Orgânica do Município), que proíbe ônibus rodarem sem cobrador em Manaus.
Além do que, continua Josenildo, os Rodoviários querem saber onde os empresários estão investindo algo em torno de R$ 13 milhões de reais, liberados por mês ao sistema de transportes urbanos em Manaus.