O 5G tem se expandido pelo Brasil nas suas frequências dedicadas, o que chamamos de 5G Standalone (5G SA), durante as últimas semanas. A tecnologia já foi implementada na capital federal, Brasília (DF), e em outras capitais como Belo Horizonte (MG), João Pessoa (PB) e Porto Alegre (RS), além de estar prestes a desembarcar em São Paulo (SP).
Apesar de muitos desejarem explorar a quinta geração de rede móvel o quanto antes, ainda fica no ar a dúvida do que é necessário ter ou mudar para acessar a nova tecnologia, além de estar em um município já contemplado. O Detetive TudoCelular detalha a você os pontos principais a seguir.
Celular compatível
Uma das exigências principais é possuir um celular compatível com a rede 5G. Não são todos os modelos que conseguem acessar os espectros por meio dos quais a tecnologia é fornecida. Por isso, é necessário pesquisar se o seu conta com o suporte ou se precisará mudar de smartphone.
Alguns até podem não suportar as frequências das chamadas ondas milimétricas – no caso do Brasil, na faixa de 26 GHz –, porém a tecnologia em 3,5 GHz deverá ser a mais comum entre os aparelhos contemplados.
E como saber se o seu dispositivo possui 5G? Há algumas maneiras para realizar a checagem. Uma delas está na lista – constantemente atualizada – da Anatel sobre os modelos compatíveis homologados no Brasil. Você pode conferir a relação neste link.
Outra forma de descobrir se um celular conta com a quinta geração da rede móvel se trata de checar nas fichas aqui do TudoCelular. Basta acessar a aba de “Dados Técnicos”, descer até a seção “Rede” e ver se há a sinalização em verde, como no exemplo abaixo:
Planos de operadoras
Uma das principais dúvidas dos consumidores está em uma eventual necessidade de mudar de plano para algum que forneça 5G. Até o momento, as principais operadoras do país – Vivo, Claro e TIM – não têm diferenciado suas ofertas entre a quarta e a quinta geração.
Isso significa que todos os clientes serão migrados automaticamente para o sinal 5G em termos de disponibilidade do sinal, sem custo adicional ou necessidade de alguma alteração na contratação atual.
Contudo, a tendência é que a próxima atualização dos planos tenha alguma oferta para atrair o cliente com recursos específicos para o 5G – algo que ainda não foi divulgado pelas operadoras.
Preciso mudar de chip?
O chip que você deve ter no seu celular é compatível apenas com o 4G. No entanto, isso não significa estar completamente ausente do 5G. Ele funcionará apenas com a tecnologia chamada DSS, que compartilha frequências da quarta geração para um ganho de velocidade, mas ainda sem atingir os níveis do 5G SA.
Em outras palavras, se você deseja aproveitar o máximo que a rede móvel de quinta geração pode oferecer, será necessário substituir o seu chip por um compatível com as faixas dedicadas à nova tecnologia. Essa troca é feita diretamente em uma loja da operadora.
Apesar de ser implementada a princípio, antes do leilão das frequências, o 5G DSS deverá coexistir com a edição Standalone da tecnologia. Isso porque essa versão Non-Standalone (5G NSA) entrega algumas vantagens, desde dispensar a troca de chip – como já mencionado mais acima – até disponibilidade em locais mais distantes de antenas.
É importante não se confundir, uma vez que o DSS não fornece todo o potencial de uma rede 5G “de verdade”, como a latência ultrabaixa e as velocidades no nível de Gigabit por segundo. Assim, se você deseja explorar o máximo que a tecnologia pode entregar, precisará atender às etapas citadas.
O 5G nas frequências compartilhadas tem capacidade de fornecer uma velocidade até 12 vezes mais rápida que o 4G convencional. Por sua vez, as faixas dedicadas – como é o caso dos 3,5 GHz em implementação desde as últimas semanas – prometem até 30 vezes mais rapidez que a geração anterior.
E aí, você já foi agraciado com o 5G Standalone na sua região? Chegou a conectar na rede de quinta geração? Relate a sua experiência para a gente!