Close Menu
Fatos Amazonas
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Trending
    • PC-AM divulga imagem de homem investigado por furto e estelionato contra idosas
    • Sema Amazonas atividade seringueira da RDS do Rio Madeira com entrega de 21 kits de trabalho
    • TCE-AM divulga resultado definitivo do Concurso de Artigos Científicos
    • Intercâmbio internacional encerra atividades com destaque para alimentação escolar das unidades de ensino da Prefeitura de Manaus
    • Secretaria de Educação dá início a 18ª Semana da Pessoa com Deficiência, em Manaus
    • Deputada Joana Darc representa o Amazonas no Pet Vet Expo em São Paulo e destaca avanços da causa animal no Estado
    • Aleam receberá Encontro das Escolas do Legislativo e dos Tribunais de Contas do Norte, em setembro
    • Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla é destaque na Aleam com políticas públicas voltadas às PcDs
    Facebook X (Twitter) Instagram YouTube
    Fatos AmazonasFatos Amazonas
    • Início
      • Quem Somos
    • Manaus
      • famosos
      • Educação
      • Polícia
      • Política
      • Prefeitura de Manaus
      • Saúde
      • Tecnologia
      • Turismo
    • Amazonas
      • Governo do Amazonas
    • Brasil
    • Mundo
    • Esporte
    • Contato
    Fatos Amazonas
    Home»Política»A urgência da amizade social em tempos de fragmentação
    Política

    A urgência da amizade social em tempos de fragmentação

    Redação Fatos AMBy Redação Fatos AM22 de abril de 2025Nenhum comentário3 Mins Read
    Share
    Facebook Twitter LinkedIn Pinterest Email

    A morte de um Papa ressoa como um trovão suave no espírito da humanidade. O silêncio que se segue à sua partida é, paradoxalmente, cheio de palavras. Palavras de fé, de compaixão, de lucidez moral. No caso de Francisco, esse silêncio está impregnado daquilo que ele mais pregou: a amizade. Não uma amizade qualquer, mas aquela tecida na alma do Evangelho, sustentada por um fio fino e firme chamado fraternidade.

    Em sua encíclica Fratelli Tutti — “Todos Irmãos” —, o Papa Francisco nos oferece um verdadeiro tratado contemporâneo de humanidade. Sem jamais deixar de ser pastor, ele se apresenta como filósofo, como profeta, como irmão. Fala à consciência global, numa época marcada por polarizações, desigualdades crescentes e pelo esfriamento afetivo das relações humanas. No turbilhão digital em que vivemos, onde vozes se sobrepõem e verdades se diluem, o Papa ousa lembrar que a amizade ainda pode ser um princípio de ordem, justiça e esperança.

    A amizade como prática política

    Francisco propõe algo revolucionário: que a amizade social seja a base de uma nova política. Isso não é sentimentalismo. É Evangelho vivido e filosofia encarnada. Inspirado em São Francisco de Assis, ele insiste que nenhuma sociedade pode se sustentar sobre o egoísmo, o rancor ou o medo do outro. A lógica da competição, da dominação e da indiferença nos conduz ao colapso espiritual e civilizacional.

    A amizade social é o nome de um projeto: criar laços. Laços entre povos, entre culturas, entre gerações. Laços entre as instituições e os cidadãos. Laços entre a justiça e a misericórdia. Laços entre o ser humano e a criação. É essa amizade que permite a escuta, a empatia, o diálogo e a cooperação — valores cada vez mais escassos, mas absolutamente indispensáveis.

    Um princípio evangélico de urgência inadiável

    Como mulher de fé evangélica, reconheço em Fratelli Tutti a mais pura centelha do espírito de Cristo. “Amai-vos uns aos outros” não é uma opção ética, é uma convocação. Uma convocação à regeneração das relações humanas, à superação da indiferença e à reconciliação com a nossa própria condição de criaturas interdependentes. Somos, de fato, todos irmãos — e talvez este seja o mais urgente dos resgates no tempo presente.

    Francisco não falava apenas à Igreja. Falava aos homens e mulheres de boa vontade, aos gestores públicos, aos líderes comunitários, aos professores, aos juízes, aos artistas, aos jovens. A todos aqueles que, mesmo diante da brutalidade do mundo, ainda acreditam que é possível construir uma cultura do encontro.

    Um legado para os corações e para a história

    O legado do Papa Francisco não se mede em números, nem em títulos, mas em sementes. Sementes de uma nova espiritualidade social, de um novo humanismo. Ele nos ensinou que a grandeza está no cuidado com os pequenos; que a verdade não pode ser separada do amor; e que só haverá paz duradoura se formos capazes de enxergar no outro um irmão.

    A sua voz permanece — não apenas nos livros, mas nas consciências. E cabe a nós, mulheres e homens públicos, cultivarmos este chamado. Fazer da amizade um critério de ação. Fazer da fraternidade um instrumento de justiça. Fazer do cuidado com o próximo uma política de Estado.

    Que a memória de Francisco nos inspire a essa travessia. Porque, como ele mesmo escreveu: “ou nos salvamos todos, ou ninguém se salva”.

    Compartilhe isso:

    • Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)
    • Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)

    Relacionado

    Share. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn WhatsApp Reddit Tumblr Email
    Redação Fatos AM
    • Website

    Related Posts

    TCE-AM divulga resultado definitivo do Concurso de Artigos Científicos

    21 de agosto de 2025

    Deputada Joana Darc representa o Amazonas no Pet Vet Expo em São Paulo e destaca avanços da causa animal no Estado

    21 de agosto de 2025

    Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla é destaque na Aleam com políticas públicas voltadas às PcDs

    21 de agosto de 2025
    Leave A Reply Cancel Reply

    Nossas Redes
    • Facebook
    • Twitter
    • Instagram
    • YouTube
    Publicidade
    Demo
    Comentários
      Fatos Amazonas
      Facebook X (Twitter) Instagram
      © 2025 FatosAM. Todos os direitos reservados. Mantido por Jota Conecta

      Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.