Ordinária da Organização das Instituições Superiores de Controle da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (OISC/CPLP) em Luanda, capital de Angola, na África.
Sua palestra realizada ontem (01/10) foi sobre Alterações climáticas e seus impactos.
O encontro de alto nível reúne representantes de diversas instituições de controle dos países lusófonos, consolidando-se como um espaço estratégico para a troca de experiências e a formulação de iniciativas conjuntas diante de desafios globais.
Entre os temas centrais, destaca-se as alterações climáticas e a governança sustentável, assuntos considerados prioritários para os países membros.
Em sua fala Júlio Pinheiro destacou: “A perspectiva que nós devemos enxergar não é a do dano efetivo,é do risco.Porque o dano instalado,minha gente,o dano consolidado,ele é irreversível Não há compensação ambiental.O controle tem que ter a perspectiva e a visão do risco”.
Ele também aproveitou a oportunidade para destacar que as duas maiores florestas tropicais do planeta a da Amazônia (Brasil) e do Congo(África) tem papel fundamental para o equilíbrio ambiental do planeta, e que mantê-las preservadas combatendo o desmatamento e às queimadas,são essenciais para a humanidade,nestes tempos de graves alterações climáticas.
Ele frisou que o TCE-AM tem realizado diversas ações com auditorias em unidades de conservação,manejo florestal,qualidade da água,gestão de resíduos sólidos e fiscalização de riscos à saúde publica.
O conselheiro Júlio Pinheiro conclamou todos os países de língua portuguesa presente “para que se faça uma auditoria coordenada na área de resíduos sólidos,para que nós pudéssemos ganhar mais conhecimento inicialmente e,num segundo momento,obter às soluções globais necessárias,neste momento de emergência climática”.
A XIII Assembleia Geral da OISC/CPLP reafirmou o compromisso da comunidade lusófona em unir esforços para enfrentar as transformações globais, consolidando a cooperação internacional como caminho para a construção de sociedades mais justas, transparentes e sustentáveis.
Texto: Antonio Ximenes
Foto: Divulgação da OISC/CPLP