Close Menu
Fatos Amazonas
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Trending
    • A R$ 2,40/kg, menor preço dos últimos 12 meses, limão siciliano é o destaque da semana (06 a 10/10) no atacado da CEAGESP
    • Pela primeira vez, Correios terá uniforme rosa em parceria inédita com a AstraZeneca na campanha de Outubro Rosa “Com Apoio, a Vida Segue”
    •  Levantamento mapeará ações exitosas de educação antirracista
    • VIZ Media se une a Crunchyroll, Disney+, Hulu e Netflix para exibir a terceira temporada de One-Punch Man, série favorita dos fãs
    • MCTI lança Conferência da Década dos Oceanos de 2027 no Rio de Janeiro
    • Caminhada e roda de conversa marcam ação do Outubro Rosa em Taquari neste sábado (11)
    • Inpe inaugura nova era em supercomputação com foco em previsão de tempo e clima
    • Prefeitura de Manaus divulga primeiras empresas confirmadas no 2º ‘Megafeirão de Empregabilidade’
    Facebook X (Twitter) Instagram YouTube
    Fatos AmazonasFatos Amazonas
    • Início
      • Quem Somos
    • Manaus
      • famosos
      • Educação
      • Polícia
      • Política
      • Prefeitura de Manaus
      • Saúde
      • Tecnologia
      • Turismo
    • Amazonas
      • Governo do Amazonas
    • Brasil
    • Mundo
    • Esporte
    • Contato
    Fatos Amazonas
    Home»Educação»A escola só é inclusiva quando fala a língua de todos
    Educação

    A escola só é inclusiva quando fala a língua de todos

    Redação Fatos AMBy Redação Fatos AM7 de outubro de 2025Nenhum comentário3 Mins Read
    Share
    Facebook Twitter LinkedIn Pinterest Email

    Mais de 60 mil alunos surdos estão na educação básica, mas falta formação docente para garantir inclusão real nas escolas brasileiras

    Um gesto simples pode mudar tudo. Quando professores e colegas aprendem Libras, a Língua Brasileira de Sinais, a escola deixa de ser apenas um espaço de transmissão de conteúdos e passa a se tornar um lugar de afeto, identidade e pertencimento.

    O Censo Escolar de 2023 aponta mais de 1,7 milhão de matrículas na educação especial, sendo 61.594 relacionadas à surdez na educação básica. Mas presença física não é sinônimo de inclusão. Um levantamento publicado na Revista Redalyc revelou que 86,2% dos professores que lecionam para alunos surdos nunca participaram de formação específica em Libras ou educação bilíngue. O resultado é um cotidiano em que estudantes compartilham o mesmo espaço, mas não as mesmas experiências.

    Para Katelyn de Sousa Marquez, pedagoga e especialista em Libras e educação inclusiva, o impacto da língua de sinais vai além da comunicação. “Aprender Libras não é apenas adquirir um novo idioma. É abrir espaço para que o aluno surdo seja visto em sua identidade, não apenas em sua deficiência. Quando um professor ou um colega se comunica em Libras, a mensagem é clara: você faz parte, você pertence”, afirma.

    A especialista destaca que esse pertencimento se reflete até em momentos simples do calendário escolar. Crianças surdas relataram que, no reencontro após as férias, a maior alegria não era o retorno às aulas em si, mas a possibilidade de se relacionar entre si e com os colegas, sentindo-se iguais. Esse processo só acontece quando a língua circula além da sala de recursos e passa a integrar a vida escolar como um todo.

    O avanço, porém, ainda esbarra em barreiras estruturais. Faltam formações contínuas, materiais bilíngues e políticas públicas que garantam a Libras como segunda língua efetiva das escolas. Casos bem-sucedidos já mostram caminhos, como instituições que ampliaram a formação docente em Libras e conseguiram integrar alunos surdos em atividades coletivas, evitando a segregação.

    “Quando um professor aprende Libras, ele muda sua forma de ensinar. Quando um colega aprende, muda sua forma de conviver. E quando a escola abraça essa cultura, ela deixa de ser um espaço de sobrevivência para o aluno surdo e se torna um espaço de vida. O desafio, portanto, não é apenas ensinar Libras, mas transformar a escola em um ambiente onde a diversidade seja regra e não exceção”, conclui Katelyn.

    SOBRE

    Katelyn de Sousa Marquez é pedagoga, especialista em Libras e educação inclusiva, com experiência no atendimento a crianças surdas e com múltiplas deficiências. Formada pelo Instituto de Educação e Ensino Superior de Samambaia e pós-graduada em Libras pela Faculdade de Tecnologia Ícone, atua desde 2019 na Secretaria de Educação do Distrito Federal, desenvolvendo práticas pedagógicas adaptadas que promovem acessibilidade e aprendizado inclusivo.

    Compartilhe isso:

    • Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)
    • Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)

    Relacionado

    Share. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn WhatsApp Reddit Tumblr Email
    Redação Fatos AM
    • Website

    Related Posts

     Levantamento mapeará ações exitosas de educação antirracista

    7 de outubro de 2025

    Inpe inaugura nova era em supercomputação com foco em previsão de tempo e clima

    7 de outubro de 2025

    Grupo Savegnago capacita 92% dos colaboradores e emite mais de 50 mil certificados em parceria com a Edusense

    7 de outubro de 2025
    Leave A Reply Cancel Reply

    Nossas Redes
    • Facebook
    • Twitter
    • Instagram
    • YouTube
    Publicidade
    Demo
    Comentários
      Fatos Amazonas
      Facebook X (Twitter) Instagram
      © 2025 FatosAM. Todos os direitos reservados. Mantido por Jota Conecta

      Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.