Close Menu
Fatos Amazonas
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Trending
    • Sedecti apresenta importância da Zona Franca de Manaus para a embaixada da Argentina
    • PC-AM, com apoio do Sistema Paredão, identifica suspeito de ato de vandalismo contra equipamento de Segurança Pública
    • Negócios 100% automatizados se firmam como alternativa para segunda opção de fonte de renda
    • “O Direito precisa ouvir para fazer sentido”: mesa-redonda no CEUB debate gênero, desigualdades e o papel social da justiça
    • De rabetas a teleauditorias: a jornada do TCE-AM para alcançar todos os municípios do Amazonas
    • Empresário lidera ação no Outubro Rosa para fortalecer a conscientização sobre o câncer de mama
    • Condomínio Jardins Lyon em Aparecida de Goiânia promove festa para a criançada
    • Polícia Militar do Amazonas apreende 232 tabletes de entorpecentes escondidas em pneu de carreta
    Facebook X (Twitter) Instagram YouTube
    Fatos AmazonasFatos Amazonas
    • Início
      • Quem Somos
    • Manaus
      • famosos
      • Educação
      • Polícia
      • Política
      • Prefeitura de Manaus
      • Saúde
      • Tecnologia
      • Turismo
    • Amazonas
      • Governo do Amazonas
    • Brasil
    • Mundo
    • Esporte
    • Contato
    Fatos Amazonas
    Home»Educação»“O Direito precisa ouvir para fazer sentido”: mesa-redonda no CEUB debate gênero, desigualdades e o papel social da justiça
    Educação

    “O Direito precisa ouvir para fazer sentido”: mesa-redonda no CEUB debate gênero, desigualdades e o papel social da justiça

    Redação Fatos AMBy Redação Fatos AM14 de outubro de 2025Nenhum comentário3 Mins Read
    Share
    Facebook Twitter LinkedIn Pinterest Email

    Pesquisadoras do Centro Universitário e de instituições parceiras discutem como o gênero atravessa o Direito e impulsiona transformações na sociedade

    Pesquisadoras do Centro Universitário e de instituições parceiras discutem como o gênero atravessa o Direito e impulsiona transformações na sociedade

    “O Direito que não escuta, erra o alvo da Justiça.” A frase da psicóloga Cynthia Ciarallo, graduanda em Direito pelo Centro Universitário de Brasília (CEUB) e integrante do Comitê Gestor Regional do Programa de Equidade de Raça, Gênero e Diversidade do Tribunal de Justiça do DF, sintetizou o espírito da mesa-redonda “Pesquisa e extensão jurídica sobre gênero”. O debate, realizado nesta quarta-feira (8), integra a programação do 8º EnCUCA, evento promovido pela Diretoria Acadêmica e pela Assessoria de Pós-Graduação e Pesquisa do CEUB, com mais de 400 atividades nos campi Brasília e Taguatinga.

    Ao lado das professoras Lívia Gimenes Dias da Fonseca e Nathálya Ananias, da Universidade de Brasília (UnB), Ciarallo conduziu um diálogo que entrelaçou dados, jurisprudência e experiências de vida. O debate partiu de uma reflexão central: o gênero, longe de ser uma categoria abstrata, estrutura desigualdades que se manifestam desde antes do nascimento e se perpetuam nas relações familiares, nas decisões judiciais e na divisão do trabalho doméstico.

    “Quando o ultrassom revela o sexo de um bebê, já começam as expectativas sobre quem deve cuidar e quem deve mandar. O azul e o rosa, para além de uma cor, marcam papéis sociais que depois o Direito reproduz sem questionar”, provocou Nathálya Ananias, ao abordar a naturalização das diferenças de gênero e sua influência sobre o Direito de Família. 

    As palestrantes apresentaram dados que escancaram a desigualdade estrutural: no Brasil, mulheres dedicam, em média, 9,6 horas semanais a mais do que os homens aos cuidados e afazeres domésticos; um trabalho que, se contabilizado, representaria 11% do PIB nacional. Paralelamente, o país registra quatro feminicídios por dia. “Esses números mostram que a desigualdade de gênero é concreta, cotidiana e letal”, reforçou Ciarallo.

    Os reflexos destas assimetrias nas decisões jurídicas demandam o reconhecimento do cuidado como valor social, e não como “obrigação natural”. Ela citou avanços como a Lei 14.713/2023, que impede a guarda compartilhada em casos de violência doméstica, e criticou o uso distorcido da Lei de Alienação Parental, que, segundo ela, tem sido instrumento de revitimização de mulheres. “Há mães que perdem a guarda por denunciarem abuso. É o sistema voltando-se contra quem tenta proteger”, alertou.

    Transformação social pelas Promotoras Legais Populares

    Durante o encontro, Lívia Gimenes apresentou o projeto Promotoras Legais Populares (PLPs), iniciativa que une formação, militância e transformação social. Criado há 20 anos, o curso capacita mulheres para compreender e reivindicar seus direitos, traduzindo a linguagem jurídica em algo acessível e próximo da vida real. 

    O projeto, fruto de parceria entre o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e organizações da sociedade civil, baseia-se na educação popular e em metodologias feministas. Ao destacar o impacto das PLPs na construção de uma justiça mais humana e participativa, a docente ressaltou: “Popularizar o Direito é permitir que qualquer pessoa compreenda e reivindique o que é seu. Nossas armas são a informação, o afeto e a coragem.”

    Saiba mais sobre o projeto: https://www.mpdft.mp.br/portal/index.php/ncleos-sectionmenu-308/209-nucleo-de-genero/776-promotoras-legais-populares-plp 

    Compartilhe isso:

    • Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)
    • Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)

    Relacionado

    Share. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn WhatsApp Reddit Tumblr Email
    Redação Fatos AM
    • Website

    Related Posts

    Estudantes do Colégio Estadual Coronel Abílio Wolney visitam a Secretaria da Educação como parte de projeto pedagógico

    14 de outubro de 2025

    Prefeito David Almeida encerra ‘Viradão Saeb 2025’ com mais de 7 mil estudantes e destaca melhor resultado da história da educação de Manaus

    14 de outubro de 2025

    ECP do TCE-AM amplia oferta de cursos de capacitação para gestores e sociedade civil

    14 de outubro de 2025
    Leave A Reply Cancel Reply

    Nossas Redes
    • Facebook
    • Twitter
    • Instagram
    • YouTube
    Publicidade
    Demo
    Comentários
      Fatos Amazonas
      Facebook X (Twitter) Instagram
      © 2025 FatosAM. Todos os direitos reservados. Mantido por Jota Conecta

      Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.