Hoje, existem muitas maneiras de deixar a velhice dos pets mais confortável e, entre elas, está uma boa suplementação e fórmulas adequadas
No último domingo, o Fantástico exibiu uma reportagem especial sobre longevidade animal (confira a reportagem completa: https://globoplay.globo.com/v/13988411/), trazendo casos inspiradores de pets que vivem mais e com mais qualidade graças ao cuidado dos tutores e ao acompanhamento veterinário. Foram compartilhadas recomendações fundamentais sobre prevenção, rotina de saúde e bem-estar, ressaltando o papel decisivo desses fatores na vida dos animais.
Os pelos vão ficando mais branquinhos e a energia para as brincadeiras já não é mais a mesma. Quem tem um pet chegando na fase idosa, com certeza já percebeu alguns sinais do envelhecimento. Mas além de ficar de olho nessas mudanças, o tutor deve estar preparado para oferecer os melhores cuidados para pets idosos e ajudá-los a ter uma velhice confortável.
Durante a fase idosa, que começa geralmente a partir dos sete anos, os cães e gatos começam a apresentar uma série de mudanças comportamentais e físicas. A locomoção é diferente, a digestão dos alimentos e até mesmo a disposição vai mudando, assim como aumentam as chances do aparecimento de doenças, algo bem parecido com o que acontece com os humanos. Por isso, o papel dos responsáveis é adotar hábitos para aumentar a longevidade do animal e oferecer mais conforto nesse período da vida.
A médica-veterinária, Dra. Maria Eduarda Fischer, parceira da maior rede de farmácia de manipulação veterinária do Brasil, a Fórmula Animal, explica que a longevidade dos pets tem crescido de forma notável, impulsionada por tutores cada vez mais atentos aos sinais de saúde e à importância da prevenção. Além dos avanços nos cuidados veterinários e no uso adequado de medicações, a incorporação de nutracêuticos e fitoterápicos tem se tornado uma aliada importante na manutenção da saúde e na prevenção de doenças.
“A manipulação veterinária também amplia essas possibilidades, oferecendo formulações personalizadas, com flavorizantes e formatos adaptados a cada espécie, o que melhora a adesão ao tratamento e contribui para uma vida mais longa, equilibrada e saudável”, explica a veterinária.
Para ajudar os tutores, a Dra. Maria Eduarda dá outras dicas.
Frequência das consultas no veterinário
O acompanhamento regular do veterinário é indispensável para a saúde do seu animalzinho em todas as etapas da vida, mas na fase idosa deve ser intensificado: realizando consultas e exames periódicos, você garante orientações sobre a saúde do seu pet para atuar na prevenção e diagnóstico precoce de doenças.
Você também pode falar sobre cuidados paliativos e terapias alternativas que auxiliam pets idosos, como a acupuntura, reiki, o uso de óleos essenciais e florais.
Cuidados com a alimentação
O organismo do pet vai mudando conforme envelhece, com isso o processo de digestão dos alimentos, assim como a absorção de nutrientes, fica mais lento. Por isso, é preciso oferecer uma alimentação adequada para a fase da vida do animal para evitar sobrepeso e suprir as demandas nutricionais. Conte com a ajuda do veterinário ou especialista em nutrição animal para isso, além de falar sobre suplementos e vitaminas. E não esqueça de continuar incentivando o consumo de água. Ela é essencial para o funcionamento do organismo do pet.
Mantenha o pet ativo
Respeite as limitações da idade, porém continue incentivando a prática de atividades físicas e aquelas que mantenham o animal em movimento. Passeios diários e brincadeiras leves devem fazer parte da rotina para evitar o aumento de peso, comum nessa fase, e estimular o animal. Além disso, esse tipo de atividade é importante para evitar quadros de estresse, ansiedade e melhorar a disposição e mobilidade.
Adapte o ambiente para o pet idoso
Com a chegada da fase idosa, os pets podem apresentar problemas de mobilidade. Por isso, é importante adaptar o ambiente onde o animalzinho vive para facilitar o seu dia a dia e evitar acidentes.
Algumas dicas importantes são: adaptar a altura dos comedouros e bebedouros, utilizar tapetes antiderrapantes, deixar o acesso à cama do animal sem obstáculos, assim como os locais onde ele se alimenta, evitar trocar tantos objetos e móveis da casa de lugar. Essa última dica é ainda mais importante em casas onde há animais com problema de visão.
Apoie o seu pet e reforce o carinho
A última dica, mas não menos importante, é ter muita paciência e redobrar os carinhos com os pets idosos. Eles estão enfrentando uma fase desconhecida, que pode gerar medos e inseguranças para o animal. Sabendo que o tutor está ao seu lado, o animal estará mais seguro e confiante.
Tenha paciência quando ele fizer as necessidades em um lugar errado, por exemplo, ajude-o a executar tarefas com firmeza, mas sem brigas e adapte as brincadeiras para vocês se divertirem. E, claro, capriche nos momentos de carinho e amor para reforçar esse laço afetivo construído ao longo dos anos.
Todos esses cuidados são fundamentais para os pets idosos para promover qualidade de vida e conforto nesta fase. Então, agora que você já sabe de tudo isso, compartilhe com outros tutores esse conteúdo.
