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    Home»Saúde»Prevenção da sífilis em gestantes é estratégia da Prefeitura de Manaus para proteger recém-nascido
    Saúde

    Prevenção da sífilis em gestantes é estratégia da Prefeitura de Manaus para proteger recém-nascido

    Redação Fatos AMBy Redação Fatos AM21 de outubro de 2025Nenhum comentário4 Mins Read
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    A ampliação no diagnóstico da sífilis, com a oferta do tratamento durante a gravidez, é a principal estratégia da Prefeitura de Manaus na prevenção à sífilis congênita, que acontece quando há a transmissão da doença da mãe para o bebê na gestação ou no parto.

    O município de Manaus registrou 1.864 casos de sífilis em gestantes diagnosticados neste ano. A informação é da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), obtida no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net/Ministério da Saúde), e sujeita à alteração até a consolidação final dos dados de todo o ano, mas já aponta um aumento estimado em cerca de 30% na média mensal em relação ao ano passado, quando houve a notificação de 1.789 casos de sífilis em gestantes.

    A diretora de Vigilância Epidemiológica, Ambiental, Zoonoses e da Saúde do Trabalhador (Dvae/Semsa), enfermeira Marinélia Ferreira, destaca que a sífilis tem tratamento e cura, mas a sífilis congênita pode trazer consequências graves para a saúde e o desenvolvimento do bebê, impactando por toda a vida. “Além do risco de aborto e parto prematuro, pode ocorrer a malformação do feto e alterações nos ossos, a criança pode sofrer com cegueira, surdez ou deficiências intelectuais. A morte do recém-nascido também é um risco na sífilis congênita”, alerta.

    O teste rápido para sífilis é oferecido gratuitamente nas unidades de saúde da rede municipal, direcionado para o público em geral, adolescentes, adultos e idosos, assim como para gestantes assim que iniciam o pré-natal.

    A técnica do Núcleo de Controle de HIV/Aids, Infecção Sexualmente Transmissível (IST) e Hepatites Virais da Semsa, enfermeira Ylara Enmily Costa, explica que o teste rápido pode ser feito sem estrutura laboratorial e com resultado emitido em até 30 minutos, a partir da coleta de uma gota de sangue da ponta do dedo do paciente.

    “A oferta do teste rápido é uma estratégia para facilitar o acesso da população e captar o maior número possível de pessoas. O exame deve ser realizado pelo menos uma vez ao ano por todas as pessoas sexualmente ativas e que tenham tido relação sexual sem uso de preservativo”, orienta Ylara Costa.

    No caso das gestantes, a recomendação é que sejam testadas pelo menos no primeiro trimestre de gestação, com um segundo teste no terceiro trimestre e no momento do parto, ou no caso de aborto.

    “A prevenção primária da sífilis é o uso do preservativo nas relações sexuais, assim como para todas as ISTs. Mas para a sífilis congênita, a melhor forma de prevenir é que a mulher, no momento da suspeita da gravidez, inicie o pré-natal em uma unidade de saúde, quando será encaminhada para o teste rápido e, se for confirmada a infecção, o início imediato do tratamento”, reforça Ylara Costa.

    Entre janeiro e 10 de outubro deste ano, Manaus registrou 268 casos de sífilis congênita. De acordo com Ylara Costa, a análise da incidência da infecção aponta uma redução discreta de 11,5% nos casos em relação a 2024, quando houve a notificação de 354 casos.

    A enfermeira destaca que um dos desafios na prevenção à sífilis congênita é garantir que a gestante diagnosticada com a infecção não abandone o pré-natal e, consequentemente, o tratamento.

    Do total de casos de sífilis congênita, segundo a enfermeira, 30% das mães não acessaram o serviço de pré-natal, mas os outros 70% representam casos de mulheres que durante o pré-natal iniciaram o tratamento, mas não concluíram.

    “Mesmo iniciando com a medicação, se a gestante não finalizar o tratamento, a criança vai nascer com a notificação de um caso de sífilis congênita. O bebê vai precisar ficar internado na maternidade recebendo acompanhamento e medicação, além de ser necessário acompanhamento específico nos primeiros meses de vida”, enfatiza Ylara Costa. 

    O tratamento da sífilis em gestantes é feito com o uso da penicilina benzatina, que poderá ser aplicada em uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Dependendo do caso, pode ser necessário a aplicação em dose única ou três doses uma vez por semana. As parcerias sexuais da gestante também devem realizar o teste rápido e receber o tratamento, o que vai evitar a reinfecção da gestante.

    Infecção

    A sífilis é uma IST causada pela bactéria Treponema pallidum e é transmitida por relação sexual sem uso de camisinha. Neste ano, além da sífilis em gestantes e sífilis congênita, foram registrados no município de Manaus 2.799 casos de sífilis adquirida (adultos em geral).

    Na fase primária da infecção, o sintoma apresentado é uma ferida que pode surgir no pênis, vagina, ânus, vulva e colo uterino, surgindo em até 90 dias depois do contágio. Em uma fase terciária, que pode ter manifestação até 40 anos depois de iniciada a infecção, os sintomas incluem lesões ósseas, neurológicas e cardiovasculares, com a possibilidade de levar o paciente ao óbito.

    Texto – Eurivânia Galúcio/Semsa

    Foto – Divulgação/Semsa

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