Mais de 200 estudantes de seis a 15 anos participaram dos eventos
Rogério de Oliveira/Governo do Tocantins
Na última quarta-feira, 22, o delegado titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA – Palmas), Rodrigo Santilli do Valle, esteve em dois períodos em uma Escola Particular da Capital, onde ministrou palestras a alunos da primeira e segunda fases do ensino fundamental, sobre os efeitos do bullying e cyberbullying no ambiente escolar. Na ocasião, a autoridade policial levou aos alunos, orientações práticas sobre direitos, deveres e consequências legais dos atos de violência e discriminação.
O delegado atendeu a convite da Unidade Educacional e, juntamente com a equipe da DPCA, teve quatro momentos com os alunos, explicando e abordando de forma clara, dinâmica, e com linguagem acessível sobre as consequências da prática do bullying e cyberbullying. O delegado também pontuou que todo estudante deve sempre assumir uma postura ética e respeitosa no trato com seus semelhantes, seja de forma presencial ou em ambiente online.
Durante suas falas na escola, o delegado detalhou com base na legislação penal vigente, as consequências das práticas de comportamentos discriminatórios e agressivos praticados contra colegas. Ainda, de maneira muito dinâmica, o delegado Rodrigo Santilli, também explicou que atitudes como humilhar, ofender, ameaçar, ou espalhar boatos sobre colegas pode ter consequências graves, e que cada um pode ser responsabilizado, sendo que em casos mais graves, pode ser necessária a decretação de medida socioeducativas.
Ambiente de respeito e livre de bullying
O delegado ressaltou que a conduta dos estudantes deve sempre ser pautada pela ética, pelo respeito às diferenças, valorização do diálogo, estimulando a empatia e uma cultura de paz, a fim de promover um ambiente acolhedor e seguro para todos. Ele também frisou que todos têm o direito a manifestar suas opiniões, promovendo a liberdade de expressão, mas que isso não significa ferir ou magoar o próximo com expressões ou gestos.
A autoridade policial também falou sobre a rotina da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente e como são tratados os casos que chegam à Unidade Especializada. Por outro lado, o delegado fez um apelo aos estudantes para que denunciem qualquer comportamento criminoso que porventura possam sofrer para que a Polícia Civil possa tomar as providências cabíveis, identificando o agressor e promovendo as ações que se fizerem necessárias.
Ao final dos encontros, a autoridade policial respondeu aos questionamentos dos estudantes e se colocou à disposição para futuras ações conjuntas entre a DPCA e a Unidade Escolar, no sentido de reforçar os laços entre a Polícia Civil e a sociedade.
“Momentos como esse são de extrema importância para a Polícia Civil, sobretudo, para nós que estamos em uma Delegacia que é voltada à proteção dos direitos de crianças e adolescentes. Nesse sentido, ter a oportunidade de falar com esses estudantes, explicando a eles sobre direitos, condutas, regras e consequências de seus atos, é muito satisfatório. Desse modo, conseguimos contribuir um pouco para que eles se tornem cidadãos ainda mais conscientes de seus direitos e suas obrigações, fomentando uma cultura de paz, pautada no respeito e na ética”, concluiu o delegado Santilli.
Foto, Delegado Rodrigo Santilli junto ao corpo diretivo da Unidade Educacional




