A Sesau (Secretaria de Saúde), em parceria com o Ministério da Saúde, realizou nesta quarta-feira, 30, a oficina de qualificação para a implantação do implante contraceptivo subdérmico, um novo método de longa duração que será ofertado gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
O encontro reuniu médicos, enfermeiros das Unidades Básicas de Saúde, gestores municipais e estaduais, além de representantes do Coren (Conselho Regional de Enfermagem) e da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade.
A novidade será implementada inicialmente nos municípios com mais de 50 mil habitantes, e a previsão é de que até 2026 o método esteja disponível em todo o país.
“Roraima é um dos Estados que foi contemplado. Então, a gente está nesse processo de formação para multiplicadores, com médicos e enfermeiros de atenção primária. Nesse momento, os médicos e enfermeiros de atenção primária do município de Boa Vista e da saúde indígena também. Hoje nós temos 40 profissionais que passarão por esse processo, para posteriormente a gente expandir a nossa oferta”, afirmou a coordenadora geral da CGAB (Coordenação Geral de Atenção Básica), Cínthia Brasil.
O implante subdérmico é inserido sob a pele do braço e tem duração de três anos, sendo considerado o método contraceptivo mais eficaz disponível atualmente, com mais de 99% de eficácia. O dispositivo libera doses regulares de hormônio que impedem a ovulação, oferecendo segurança, praticidade e autonomia às mulheres.
“Essa novidade no SUS vem para levar mais opções de escolha para as mulheres, reduzir o número de gestações não planejadas e diminuir a mortalidade materna. O implante é seguro, dura três anos e é uma vitória para o sistema público de saúde”, explicou a consultora técnica da Coordenação-Geral da Saúde das Mulheres do Ministério da Saúde, Camila Farias.
Durante a oficina, os participantes receberam orientações teóricas e práticas sobre a inserção e o manejo do novo método, além de informações sobre os cuidados necessários e o aconselhamento reprodutivo às pacientes.
“Essa oficina é muito importante porque amplia as estratégias de planejamento familiar e fortalece o direito reprodutivo das mulheres. Ter esse método disponível nas unidades é um passo essencial para garantir esses direitos”, afirmou a enfermeira do município de Boa Vista, Alice Dantas
SECOM RORAIMA
JORNALISTA: Suyanne Sá
FOTOGRAFIA: Ascom/Sesau
 
		
 
									 
					 



