Valorizar o conhecimento ancestral dos povos indígenas, comunidades tradicionais e agricultores familiares é o propósito do Armazém da Sociobiodiversidade, que reúne mais de 60 produtos e serviços sustentáveis de marcas que representam todos os biomas brasileiros. A feira integra a programação do “Espaço Chico Mendes e Fundação BB na COP30”, que acontece até sexta-feira, 21 de novembro, no campus do Museu.
A iniciativa se consolida como uma aliada na geração de renda, promoção do bem-estar com sustentabilidade, conservação da diversidade biológica dos ecossistemas e valorização das identidades culturais de cada território.
O público encontra as marcas brasileiras: Abufarí, Amachains, Amazon Artesanal, Amazonbai, Amazônia Bee, Amirmo, Associação de Mulheres Trabalhadoras Rurais Unidas por Liberdade, Humanidade e Amor (AMURALHA), AMZ Tropical, Arte na Floresta, Associação de Moradores Agroextrativistas e Indígenas do Tapajós (AMPRAVAT), Associação de Produtores Rurais de Caruari (ASPROC), Associação Iakiô, Ateliê da Floresta, Ateliê Florescer, Bioilha, Blaus, Bossapack, Cacau Yeshua, Cáritas Brasileira, Central do Cerrado, Cerâmica Chicano, Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (COOPERACRE), Cooperativa D’Irituia, Cooperativa Mista Agroextrativista das Comunidades e Aldeias da Resex Tapajós Arapiuns (COOPERRIOS), Cooperativa Agroextrativista de Xapuri (Cooperxapuri), Copabase, Da Tribu, Doutor da Borracha, Fazenda Bacuri, Instituto Raoni, Jucarepa, Justa Trama, Kabu, Koa Saboaria, Mahta, Meprodjà, Meu Garoto, Moma Cosméticos, Natureza Raiz, Negócios da Amazônia, Origens, Rede Trama do Meio, Rico Amazônia, Saboaria Rondônia, Sintropia Cosméticos, Sítio Boca do Mato, Taberna da Amazônia, Teçume da Floresta, Tekohá, UnisolBrasil, Urucuna, Ver-O-Bio, Ver-O-Fruto, Vivalá e Yanciã.
Entre os produtos e serviços expostos estão pirarucu de manejo sustentável na Amazônia, castanha-do-Brasil, açaí, mel, cacau, farinha de mandioca, óleos vegetais, geleias, molhos, condimentos, bebidas, cosméticos, biojoias, moda ancestral, itens de artesanato, peças de decoração e artesanato indígena.
Os produtos se destacam por respeitar a sustentabilidade ambiental, conservar a floresta, fortalecer o desenvolvimento das comunidades locais e valorizar insumos naturais das cadeias da sociobiodiversidade amazônica. As marcas estarão se revezando até a próxima sexta, dia 21.
A vice-presidente do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), Letícia Moraes, também reforça o valor do espaço para manter vivo o legado de Chico Mendes, ambientalista, sindicalista e voz fundamental na luta pela floresta viva. “O Armazém da Sociobiodiversidade é um ato de coragem coletiva. Cada produto conta a história de quem resiste e mantém viva a floresta que Chico Mendes dedicou a vida para proteger. Quando compramos, escolhemos ficar ao lado de quem defende a vida”, afirma.
O Espaço Chico Mendes e Fundação BB na COP30 é uma realização do Comitê Chico Mendes, do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS) e da Fundação Banco do Brasil, com apoio do Memorial Chico Mendes, do Museu Paraense Emílio Goeldi e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).




