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    Home»Política»Proposta da ANAC para passageiros com deficiência acende alerta sobre risco de retrocessos em acessibilidade aérea
    Política

    Proposta da ANAC para passageiros com deficiência acende alerta sobre risco de retrocessos em acessibilidade aérea

    Redação Fatos AMBy Redação Fatos AM21 de novembro de 2025Nenhum comentário3 Mins Read
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    Audiência no Senado expõe críticas à proposta que ampliaria o poder das companhias aéreas e reduziria garantias previstas na Lei Brasileira de Inclusão

    A proposta de revisão da Resolução 280/2013 da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) gerou forte reação no Senado e entre especialistas, ao prever mudanças no conceito de Passageiro com Necessidade de Assistência Especial (PNAE) e permitir que companhias aéreas definam unilateralmente critérios de autonomia de passageiros com deficiência — medidas que podem afetar segurança, acessibilidade e direitos previstos na legislação brasileira. A ANAC afirma que o texto ainda está em elaboração e que as sugestões recebidas seguem em análise.

    Durante audiência pública, o debate reforçou a preocupação de que o argumento da “segurança” esteja sendo usado para justificar retrocessos na autonomia desses passageiros.

    Segundo Rodrigo Alvim, advogado atuante em defesa dos Direitos do Passageiro Aéreo, a proposta, tal como apresentada, confronta princípios constitucionais e a própria Lei Brasileira de Inclusão. “A iniciativa da ANAC parece ir na contramão da LBI, porque limita a autonomia justamente de quem mais precisa de proteção”, afirma. Ele explica que a segurança, obrigação legítima do setor, não deve servir de pretexto para restringir garantias básicas: “A segurança deve ser assegurada por meio de equipamentos adequados e treinamento das equipes, e não pela limitação do direito de voar”.

    O ponto mais sensível envolve dois eixos centrais da mudança: a redefinição de quem se enquadra como PNAE, o que pode reduzir o número de passageiros formalmente reconhecidos como necessitados de assistência,  e a permissão para que empresas aéreas decidam, por conta própria, se um passageiro com deficiência tem autonomia suficiente para realizar uma conexão desacompanhado. “Quando a norma dá às companhias o poder de julgar a autonomia de um passageiro, abre-se espaço para arbitrariedades e para práticas capacitistas”, alerta o Rodrigo.

    Para ele, a pressão exercida pelo Senado e pela sociedade civil começou a produzir efeitos. “O fato de a ANAC afirmar que ainda está analisando contribuições mostra que esse debate é decisivo e que há espaço para corrigir rumos”, avalia o especialista. Segundo sua análise, a versão final da resolução precisa ser construída com participação social efetiva e garantir que a acessibilidade seja tratada como direito, não como obstáculo operacional.

    A audiência pública é vista como marco importante para conter retrocessos e evidenciar práticas discriminatórias ainda presentes no setor. A expectativa de especialistas e entidades é que a revisão da resolução resulte em avanços reais — com mais infraestrutura, pessoal treinado e processos inclusivos — sem comprometer a autonomia dos passageiros com deficiência.

    Fonte:

    Rodrigo Alvim: – Mestre em Direito pela PUC/MG. Graduado em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com um semestre na Univesidad de Barcelona. Possui MBA em gestão empresarial pela FGV. É especialista em Direito dos Passageiros Aéreos

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