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    Polícia

    Crimes ambientais e facções redesenham Amazônia Legal em 2025, aponta estudo

    Redação Fatos AMBy Redação Fatos AM21 de novembro de 2025Nenhum comentário4 Mins Read
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    Belém (PA) – A convergência entre violência letal, expansão das facções, narcotráfico, desmatamento e garimpo ilegal ganhou protagonismo na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30) durante o lançamento do primeiro diagnóstico integrado dos crimes ambientais na Amazônia Brasileira. O estudo foi apresentado na quarta-feira, 19, no Hub Amazônia, na Zona Azul da COP30, em Belém (PA).

    Em paralelo, também foi lançado, no mesmo dia, o relatório Cartografias da Violência na Amazônia, que revelou mais de 8 mil mortes violentas intencionais na região em 2024 e identificou forte sobreposição entre redes criminosas e economias ilegais que pressionam o território.

    Expansão do crime organizado

    Segundo o Cartografias da Violência, a Amazônia Legal permanece como a região mais letal do País, com taxa de 27,3 mortes por 100 mil habitantes, 31% acima da média brasileira. O relatório aponta que o narcotráfico reorganizou as rotas a partir da Amazônia, tornando a região um corredor prioritário para a circulação internacional de cocaína.

    Segundo o documento, a presença de facções como o Comando Vermelho, do Primeiro Comando da Capital (PCC) e de grupos locais se intensificou na região e passou a influenciar rotas de tráfico, áreas de garimpo e municípios interioranos.

    Em cidades como Vila Bela da Santíssima Trindade (MT), onde a taxa trienal de homicídios atingiu 136,1 por 100 mil habitantes, a violência está diretamente associada ao garimpo ilegal e à presença de organizações criminosas em territórios indígenas.

    Municípios como Aripuanã (MT), Cumaru do Norte (PA) e Calçoene (AP) repetem o padrão: áreas marcadas por ilícitos ambientais apresentam índices elevados de homicídios e intensa pressão sobre terras indígenas e unidades de conservação.

    A fronteira também aparece como ponto crítico. A tríplice divisa Brasil–Peru–Colômbia opera como um ambiente de circulação contínua, onde facções controlam fluxos logísticos que movimentam drogas, dinheiro e mercadorias ilegais.

    O estudo reforça que o crime ambiental é parte estrutural dessa economia criminal: o garimpo, a grilagem e a extração ilegal de madeira funcionam como bases de financiamento, logística e lavagem para as redes violentas que operam na região.

    Falhas na capacidade de resposta

    O documento lançado na COP30 sistematiza, pela primeira vez, os dados enviados pelos nove Estados da Amazônia Legal sobre inquéritos policiais, operações, efetivo, equipamentos e estrutura de fiscalização ambiental. As estatísticas mostram uma região que tenta responder a desafios crescentes com capacidade muito abaixo da necessária.

    O Pará concentra mais de 7 mil inquéritos ambientais entre 2023 e 2025, a maioria ligada a desmatamento (57%), enquanto o Amazonas registra números muito inferiores ao esperado para seu tamanho territorial. Os Estados também mostram padrões específicos: Roraima quase só investiga crimes ligados à fauna silvestre, enquanto Rondônia se destaca por inquéritos de incêndios florestais.

    O levantamento identifica crescimento contínuo dos crimes de impacto amplo – como desmatamento, incêndios florestais, mineração ilegal e fauna silvestre – passando de 15–20% em 2023 para até 35% em 2025. Apesar disso, a taxa de conclusão desses crimes permanece baixíssima, especialmente em incêndios e desmatamento, que raramente conseguem avançar para responsabilização.

    O diagnóstico também revela limitações estruturais críticas: cada policial civil cobre, em média, 339 km², quatro vezes mais que no resto do país; a região inteira conta com apenas 11 delegacias ambientais, uma única delegacia fluvial e um total de 19 aeronaves e 24 helicópteros para operar em mais de 5 milhões de km². A distribuição de embarcações é desigual, e o Amazonas – o maior estado fluvial do País – dispõe de apenas 12 unidades estaduais.

    Agenda climática e segurança pública

    Durante o lançamento, Melina Risso, Diretora de Pesquisa do Instituto Igarapé, destacou a importância histórica do momento. “É algo que a gente sempre, a gente sempre tentou, são muitas ações da Câmara Setorial de Segurança Pública no âmbito da Amazônia Legal, e a gente, desde o ano passado, traçou, essa possibilidade de trazer uma agenda aqui para a COP“, disse.

    Ao relacionar segurança climática e segurança pública, Melina observou que trazer a segurança pública para esse debate é demonstrar que a Amazônia trata essa agenda com seriedade e com cooperação, explicando que preservação da floresta, justiça climática e economia de baixo carbono dependem de enfrentar o ecossistema criminal que avança sobre o território.

    “Os desafios no âmbito da segurança pública são imensuráveis, assim como em todas as outras agendas, mas nós estamos dando esse primeiro passo hoje com esse lançamento desse diagnóstico”, disse Melina, lembrando que o material integra oficialmente as entregas dos Estados na COP.  Esta reportagem foi produzida por Revista Cenarium, por meio da Cobertura Colaborativa Socioambiental da COP 30. Leia o estudo e a reportagem original no Link  Caso tenha interesse neste conteúdo, considere a política de republicação no Link

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