Após investigação, ficou demonstrada atuação correta do profissional, que repassou à cliente o que era devido
Rogério de Oliveira/Governo do Tocantins
A Polícia Civil do Tocantins, por intermédio da 63ª Delegacia de Polícia de Paraíso, concluiu, nesta quarta-feira, 26, inquérito policial que apurava as circunstâncias da de uma situação envolvendo um conflito entre cliente e advogado quanto ao recebimento de valores provenientes de uma demanda judicial. O caso ganhou repercussão nas redes sociais.
O caso
A cliente, uma mulher de 57 anos, imputava ao advogado a apropriação de valores que lhe seriam devidos após uma demanda judicial de 2024. Segundo seu relato, após a realização de um acordo no procedimento, o causídico que lhe representava, teria se apropriado de parte dos valores a que teria direito – cerca de 4 mil reais. Após não conseguir mais contato com o profissional, a mulher procurou a Polícia Civil e relatou os fatos.
Com o aprofundamento das investigações e o estudo detalhado da documentação relativa ao processo em questão, além da oitiva do advogado e da análise pormenorizada dos valores envolvidos, ficou demonstrado que o advogado agiu com lisura e repassou exatamente o que era devido a sua cliente, permanecendo tão somente com o que lhe cabia enquanto honorários.
O delegado responsável pelo caso, José Lucas Melo, titular da 63ª DP, destacou a importância da conclusão do feito, uma vez que a reputação do profissional ficou em xeque com as imputações que lhes eram feitas.
A partir do que foi verificado, houve a explicação às partes e o procedimento investigativo concluído. Ainda de acordo com a autoridade policial, o compromisso da Polícia Civil, enquanto Polícia judiciária, é com a verdade e o total esclarecimento dos fatos apurados.
“Esse foi mais um caso em que a atuação firme, técnica e célere da Polícia Civil do Tocantins foi de fundamental importância para o total esclarecimento dos fatos. Com o resultado das investigações, foi possível demonstrar que não houve qualquer tipo de crime e que a demanda entre advogado e cliente estava em perfeita consonância com a lei”, frisou a autoridade policial.




