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    Home»Meio Ambiente»Secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos apresenta à equipe resultados da COP 30
    Meio Ambiente

    Secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos apresenta à equipe resultados da COP 30

    Redação Fatos AMBy Redação Fatos AM27 de novembro de 2025Nenhum comentário5 Mins Read
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    Durante a reunião, Divaldo Rezende destacou os principais temas debatidos na conferência, que ficou marcada como a “COP da Adaptação” devido ao avanço global na definição de métricas para medir resiliência climática.

    Por Fábia Lázaro/Governo do Tocantins

    O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Divaldo Rezende, reuniu a equipe na sala de reuniões da pasta, na manhã dessa quarta-feira, 26, para apresentar um balanço da participação do Tocantins e os resultados da 30ª Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas da ONU (COP 30), realizada entre 11 e 21 de novembro, em Belém (PA).

    Com a experiência  em 20 COPs, Divaldo Rezende destacou os principais temas debatidos na conferência, que ficou marcada como a “COP da Adaptação” devido ao avanço global na definição de métricas para medir resiliência climática. 

    Pela Semarh, participaram da conferência, além do secretário, a superintendente de gestão de Políticas Públicas Ambientais, Marli Santos, a diretora de Inteligência, Clima e Floresta,  Cristiane Peres e as assessoras técnicas Isabel Acker e Ravenna Vieira. 

    Logo na abertura do encontro, Rezende chamou atenção para o cenário climático atual, reforçando que 2024 já é considerado o ano mais quente da história, com temperatura média global 1,55°C acima dos níveis pré-industriais. Segundo ele, o uso de energia segue como o principal responsável pelas emissões globais de gases de efeito estufa, seguido pela agropecuária e pela indústria.

    O secretário apresentou ainda uma comparação entre os impactos previstos para cenários de aquecimento de 1,5°C e 2°C, destacando o agravamento de ondas de calor, aumento do nível do mar, perda de corais, degelo acelerado e riscos de extinção para diversas espécies. Ele também reforçou o papel da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) do Brasil, documento que estabelece os compromissos nacionais para redução de emissões e adaptação às mudanças climáticas.

    Entre os avanços internacionais, Rezende destacou que, pela primeira vez, foram adotados indicadores globais de adaptação (GGA), que permitirão medir a resiliência de países na proteção de vidas humanas, manutenção de serviços essenciais e capacidade de enfrentar eventos climáticos extremos. “Se até hoje medimos apenas emissões, agora passamos a medir capacidade real de adaptação. É um dos maiores legados da conferência”, reforçou.

    Apesar dos avanços, ele ponderou que o financiamento climático segue como principal gargalo. Mesmo com a promessa de ampliação dos recursos destinados à adaptação, o cronograma foi postergado para 2035, o que gerou frustração, sobretudo entre países mais vulneráveis.

    Outro revés apontado foi a retirada do “Mapa do Caminho para o Fim dos Combustíveis Fósseis” do documento final — decisão influenciada por forte pressão diplomática. Ainda assim, Divaldo ressaltou que houve ganho político: foi criado um grupo técnico sobre o tema e anunciada uma cúpula ministerial em abril de 2026, na Colômbia, país que se destacou nas negociações finais.

    A edição também marcou avanços em justiça climática. Pela primeira vez, populações afrodescendentes foram incluídas de forma transversal nos textos oficiais, e o papel dos povos indígenas na proteção das florestas foi reconhecido explicitamente, acompanhado de novos apoios financeiros e garantias territoriais.

    Rezende também mencionou um dos movimentos econômicos mais relevantes da conferência: o lançamento, em Belém, da Coalizão Global de Mercado de Carbono, formada por Brasil, União Europeia, China, Reino Unido e outros países. A iniciativa busca harmonizar regras e fortalecer a integridade dos mercados de crédito de carbono, hoje ainda fragmentados. A proposta é estabelecer padrões mínimos para evitar greenwashing e aumentar a confiança de investidores.

    O secretário lembrou ainda que a COP vai muito além das plenárias. Nos bastidores, acordos bilaterais resultaram em aportes significativos, como US$ 9,5 bilhões para florestas, US$ 1,8 bilhão para povos indígenas, US$ 590 milhões para redução de metano, US$ 82 bilhões anuais para redes elétricas e armazenamento de energia, e US$ 300 milhões para programas de saúde resiliente.

    Divaldo Rezende destacou ainda o esforço coletivo envolvido nas negociações internacionais. “Entre plenárias interrompidas, calor, incêndio, textos refeitos de madrugada e decisões aquém do ideal, o cansaço é inevitável. Mas também houve conquistas importantes, fruto de quem permanece firme para garantir avanços. A COP não é o fim — é uma linha contínua de negociações que seguem em curso”, afirmou.

    Participação do Tocantins

    Segundo o secretário, o Tocantins teve participação expressiva e estratégica na COP 30, contribuindo diretamente em debates, painéis e articulações bilaterais. A delegação integrou as atividades do Consórcio da Amazônia, da Estratégia Amazônia 2050, da Plataforma 2050 e de iniciativas relacionadas aos ativos ambientais de proteção integral, além de apresentar a cartilha de regularização fundiária da Amazônia Legal e atuar no Agrizone, espaço voltado ao agro sustentável e à bioeconomia. 

    O Estado marcou presença em mais de 18 painéis, sendo responsável pela organização de quatro deles. A agenda incluiu ainda reuniões bilaterais com governos do Canadá, África Central, França, União Europeia, Japão e Indonésia, além de diálogos com potenciais compradores do créditos de carbono como Anglo American, Amazon e Microsoft. 

    A equipe também avançou nas tratativas do Projeto Sustento, avaliado em R$ 58 milhões, e participou de discussões com potenciais investidores em fruticultura sustentável. E a Conservação Internacional confirmou a continuidade de suas atividades no Tocantins para o período de 2026 a 2030.

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