Após o duplo homícidio cometido por Suzane Louise von Richthofen em 2022, onde seus pais foram brutalmente assassinados, a herança da família, estimada em quase R$ 10 milhões à época, tornou-se um fardo pesado para o irmão, Andreas von Richthofen. A fortuna incluía carros, terrenos, imóveis e dinheiro em contas correntes e aplicações.
Duas décadas depois, Andreas enfrenta um cenário de pesadas dívidas, acumulando 24 ações judiciais em São Paulo por débitos de Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) e condomínios atrasados, totalizando cerca de R$ 500 mil em calotes. Segundo informações do jornal O Globo, algumas das propriedades herdadas por Andreas tornaram-se alvo de invasões por “falsos sem-teto”.
Conforme o levantamento do jornal, duas das casas foram invadidas por pessoas que, sem arrombar portas, reformaram os locais e passaram a morar de graça até que o proprietário reivindique a posse. Em um caso, Andreas perdeu o título de uma residência por usucapião, um processo que permite a aquisição de imóvel pela posse prolongada e ininterrupta.
Além disso, outra propriedade no bairro Brooklin Paulista, em São Paulo, enfrenta risco de invasão, colocando em xeque a estabilidade do patrimônio da família von Richthofen. A casa, onde funcionava a clínica da mãe de Andreas e Suzane, acumula uma dívida de R$ 48.524,07 em IPTU atrasado.
Andreas, em uma espécie de isolamento voluntário, vive em um sítio em São Roque, difícil de ser acessado. Autoridades judiciais tentam notificá-lo sobre os processos, porém, ele permanece praticamente incomunicável, vivendo sem telefone e internet. Diante da recusa em quitar os débitos, procuradores da cidade de São Paulo planejam ações para levar os imóveis de Andreas a leilão, segundo informações do O Globo.
Amigos e fontes próximas afirmam que Andreas desapareceu de vez em janeiro de 2023, quando Suzane iniciou o cumprimento da pena restante em liberdade. Há relatos de que o irmão vive um misto de medo e amor pela irmã, tornando seu paradeiro ainda mais enigmático.
O crime que abalou o país em 2002, no qual Suzane foi condenada a 40 anos de prisão, continua a reverberar na vida da família von Richthofen, agora marcada por dívidas e desafios legais.
AM Post