Ao menos 40 pessoas morreram e mais de cem ficaram feridas em um ataque executado nesta sexta-feira, 22, por um homem armado em uma sala de concerto perto de Moscou, capital da Rússia.
As informações são das forças de seguranças russas (FSB). “O balanço provisório do atentado executado no complexo Crocus City Hall é atualmente de 40 mortos e mais de cem feridos”, ressaltaram as FSB, citadas pelas agências de informação russas. Esse é o maior atentado nos arredores da capital russa em 11 anos.
Os canais de emergência da prefeitura de Moscou relatam que além dos tiros, também houve duas explosões em torno do Crocus City Hall, uma sala de concerto ao lado de um shopping que fica 20 km a noroeste do Kremlin. Crocus City Hall, uma sala de concerto ao lado de um shopping que fica 20 km a noroeste do Kremlin O ataque acontece cinco dias após as eleições que deram a Vladimir Putin, presidente da Rússia, mais seis anos no comando do país. Ele está no poder desde 2000.
Os russos abriram investigação sobre o atentato terrorista e disseram que se houver envolvimento da Ucrânia, eles vão destruir todos os dirigentes. “O Comitê de Investigação russo abriu um inquérito criminal por atentado terrorista na região de Moscou”, informou o organismo, encarregado das principais investigações penais no país, pelo Telegram.
“Se ficar estabelecido que se tratam de terroristas do regime de Kiev (…), serão localizados e destruídos sem piedade, como terroristas. Inclusive os dirigentes do Estado que cometeu semelhante atrocidade”, afirmou pelo Telegram Medvedev, número dois do Conselho de Segurança russo.
A Ucrânia, por sua vez, nega que tenha algum envolvimento no caso e disse que não tem nada a ver com os disparos que deixaram ao menos 40 mortos. “Sejamos claros, a Ucrânia não tem absolutamente nada a ver com estes acontecimentos”, assegurou Mikhailo Podoliak pelo Telegram. O exército de Kiev enfrenta há dois anos as tropas russas, que invadiram o país em fevereiro de 2022.
Jovem Pan