A cabeça de uma jovem de 19 anos que estava desaparecida desde o dia 3 de março foi encontrada dentro de uma panela, fervendo com água, no fogão de seu assassino em Almaty, no Cazaquistão. Segundo a polícia, Ayazhan Edilova foi estuprada, decapitada e teve todos os dentes e unhas arrancadas pelo criminoso.
De acordo com o site Daily Star, a polícia invadiu o apartamento do suspeito depois que imagens que mostravam Ayazhan e o homem entrando no elevador chegaram até os investigadores. Identificado apenas como Ruslan, de 28 anos, ele tentou tirar a própria vida quando percebeu a chegada das equipes para capturá-lo.
Na residência também foram identificados restos de um segundo corpo humano desconhecido, o que levantou suspeitas de que ele possa ser um serial killer. Já as outras partes do corpo de Ayazhan estavam em depósitos de lixo próximos.
“A polícia nos disse, citando o depoimento do suspeito, que ele a matou e desmembrou seu corpo para escondê-lo. Mas quando vimos as fotos das partes do corpo, cada unha foi cortada, cada dente foi extraído e eles foram colocados em sacos plásticos separados. Por que ele precisava fazer isso se não é um maníaco. Por que ele cortou lentamente a cabeça dela e estava fervendo na água? As partes do corpo foram cortadas profissionalmente”, desabafou o irmão da vítima Almat Mulikov.
Apesar de não divulgar a identidade do assassino, a polícia confirmou que ele teve formação médica e é farmacêutico treinado. “Ele é de boa família, educado e inteligente”, disse um relato.
Além de trabalhar como esteticista, Ayazhan tinha sua própria loja de roupas online. Suspeita-se que o assassino possa ter combinado um encontro com ela se passando por um comprador e, em seguida, a sequestrado.
Familiares da jovem estão revoltados porque, segundo eles, a polícia ignorou os pedidos de ajuda feitos logo depois que ela desapareceu. Na ocasião, um policial chegou a declarar que não era necessário se preocupar porque ela estava “provavelmente fazendo sexo com algum homem, ou apenas passeando pela cidade”.
FONTE: RIC MAIS