A chuva de meteoros Perseidas terá seu pico máximo nesta sexta-feira (12) e no próximo sábado (13), após às 2h30 (horário de Brasília) até o amanhecer de cada noite. O fenômeno ocorre anualmente quando a Terra passa pelos fragmentos do cometa Swift-Tuttle.
De acordo com o coordenador do Observatório de Astronomia da Unesp (Universidade Estadual Paulista), Rodolfo Langhi, o fenômeno tem esse nome pois as chuvas de meteoros estão relacionadas com nomes ou com algum ponto específico de uma constelação. Nesse caso, o nome ‘Perseidas’ foi o escolhido porque os meteoros surgem na constelação de Perseus.
O professor Carlos Fernando Jung, pesquisador e proprietário do Observatório Heller & Jung, explica que, para observar melhor a chuva de meteoros, é preciso olhar para o norte na linha do horizonte, mas as estrelas cadentes poderão ser vistas em todo céu. “Apenas o radiante de onde entram os meteoros no planeta estará localizado no horizonte”, diz o especialista.
Jung ainda comenta que, tanto na sexta quanto no sábado, as noites prometem não ter muitas nuvens, o que deixa o céu propício a observação dos meteoros. No Sul, por exemplo, a taxa de meteoros prevista é de 40 por hora.
O que é uma chuva de meteoros?
Segundo Langhi, os meteoros sempre ocorrem e, em todas as noites, é possível vê-los. No entanto, a chuva de meteoros acontece quando é possível enxergar vários meteoros por hora na noite.
O astrônomo conta que isso ocorre porque a Terra, ao girar em volta do Sol, passa por rastros deixados por asteroides ou cometas no espaço. “São partículas pequenininhas, do tamanho de um grão de arroz. Quando elas atingem a atmosfera da terra, se queimam completamente. Isso são as chuvas”, conclui.
Fonte: D24am