O mercado imobiliário de Santa Catarina se tornou o principal polo de valorização do país. No entanto, enquanto os imóveis se tornam cada vez mais caros, exigindo um desembolso inicial que pode superar facilmente os seis dígitos, investidores de médio padrão têm migrado para cidades próximas dos centros com o metro quadrado mais valorizado do país. O objetivo é capturar o próximo ciclo de crescimento.
Outubro, 2025 – Dados recentes, como o índice FipeZAP, confirmam que 4 cidades catarinenses dominam o topo nacional de valorização, com Balneário Camboriú registrando alta de +8,83% e o metro quadrado a R$ 14.784, Itapema com +9,95% (R$ 14.681/m²), Itajaí com +9,79% (R$ 12.691/m²) e Florianópolis com +8,48% (R$ 12.577/m²) nos últimos 12 meses. Essa performance é alimentada pela combinação de localização estratégica, qualidade de vida, infraestrutura, desenvolvimento econômico e escassez de áreas, um cenário que elevou o patamar de quem deseja investir no mercado, especialmente ao investidor de médio padrão. A aquisição de imóveis prontos ou na planta em áreas centrais exige hoje entradas que facilmente ultrapassam os seis dígitos.
Com a Selic elevada e a maior necessidade de descapitalização, os terrenos em Bairros Planejados nas cidades do entorno ganham destaque. “O terreno continua sendo uma das formas mais seguras e rentáveis de investimento. Além de exigir menos desembolso imediato, permite construir no tempo certo e aproveitar o crescimento da região”, aponta Luciana Pereira, diretora da Urbani Cidades, responsável pela urbanização do bairro-cidade Flores de Sal, em Tijucas.
Tijucas: o novo eixo de valorização
Segundo a executiva, para quem busca identificar a próxima fronteira de valorização, o foco se desloca dos centros saturados para as cidades dos arredores como Tijucas, vizinha de Florianópolis, Itapema e Balneário Camboriú. “A lógica é que o efeito transbordo da valorização imobiliária, devido à alta densidade populacional e de preços, começa a impactar municípios próximos com melhor custo-benefício” explica.
O projeto Flores de Sal, um bairro-cidade com 4,6 milhões de m² em Tijucas, desde o início da construção da primeira fase, há um ano, já obteve uma valorização de mais de 70%. Ele oferece uma porta de entrada para o ciclo de crescimento com lotes a partir de R$ 287 mil, financiamento direto e parcelas a partir de R$ 2,8 mil em até 180 vezes.
“Além das famílias que querem fugir do agito dos centros urbanos e morar em uma região próxima às praias e cercada de natureza, temos percebido um movimento forte de investidores para aproveitar a oportunidade de entrada em um ciclo de valorização consistente, com potencial de crescimento semelhante ao que já vimos em cidades vizinhas”, reforça Pereira.
O projeto, que prevê infraestrutura completa, áreas verdes (como o Parque das Flores com 70 mil m²) e gestão de áreas comuns, atrai o investidor que busca um ativo imobiliário seguro com potencial de valorização acima da média em um momento econômico desafiador. A história da Urbani Cidades, parte do Grupo Petrasalis (que atua em construção, logística e indústria), adiciona solidez ao investimento, ancorada na expertise de negócios de valor familiar na região por mais de 35 anos.
Sobre a Urbani Cidades
Urbani Cidades é uma empresa do Grupo Petrasalis, que também inclui a Petrasalis Empreendimentos, construtora de Itajaí/SC, com obras na Praia Brava e região, e a Morton Capital, esta que atua no setor de condomínios de armazéns logísticos no litoral catarinense. O Grupo detém fábricas em outros setores como a Incotex, líder na produção de malhas em rolo e tinturaria do país, e a Refisa, uma das maiores refinadoras de sal do Brasil. Aliás, a história das empresas com gestão e fortes valores familiares teve início com o negócio de representação e fabricação de sal há mais de 35 anos, idealizado pelo casal Luiz e Rose Pereira que, na época, começaram a empreender em Itajaí. Com a posterior estruturação da fábrica de sal na cidade de Imbituba (por conta do porto) e do crescimento do negócio, a família começou a investir em terras, incluindo a Fazenda Santa Helena em Tijucas, onde está sendo construído o Flores de Sal. Ao longo do processo, membros da família se especializaram em negócios voltados à construção, condomínios logísticos e urbanização.