SÃO PAULO, Brasil – 3 de outubro de 2025 – Renata Koch Alvarenga é integrante do Generation17, uma parceria entre a Samsung e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) que fortalece jovens engajados em promover avanços nos 17 Objetivos Globais.
Desde 2020, a iniciativa tem apoiado Jovens Líderes ao redor do mundo com a tecnologia Samsung Galaxy, além de oferecer mentoria e oportunidades de networking para ampliar suas histórias e impulsionar soluções em todos os 17 Objetivos Globais.
Quando enchentes devastadoras atingiram o Rio Grande do Sul, Renata Koch Alvarenga se perguntou se seu trabalho realmente estava fazendo a diferença. Em vez de recuar, ela foi além, lançando um programa ambicioso para preparar mulheres e jovens para a crise climática que se aproxima.
Os 17 Objetivos Globais referem-se aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), adotados pelas Nações Unidas em 2015 como um chamado universal para acabar com a pobreza, proteger o planeta e garantir prosperidade para todos até 2030. Eles abrangem áreas inter-relacionadas, como educação de qualidade, igualdade de gênero, água potável e saneamento, energia acessível e limpa, ação contra a mudança do clima, vida terrestre e vida abaixo da água, entre outras.
As imagens ainda a assombram. Em maio de 2024, o estado do Rio Grande do Sul enfrentou a pior enchente de sua história, deixando a cidade natal de Renata, Porto Alegreinundada. Quase 600 mil pessoas foram deslocadas, ruas desapareceram e o aeroporto permaneceu fechado por meses.
“Meu coração estava em pedaços”, relembra. “Vi tantos lugares onde cresci, como parques e museus, destruídos”.
O que aconteceu no Brasil reflete uma ameaça global crescente. Até 2100, o risco de inundações costeiras deve aumentar cinco vezes, ameaçando mais de 70 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo o PNUD.
Após anos de ativismo climático e iniciativas de educação, a devastação – parte dela em comunidades que Renata havia trabalhado para proteger – a fez questionar se seus esforços eram suficientes. “Costumo dizer que sou uma otimista climática e sempre gosto de ver o copo meio cheio, mas esse foi um momento muito difícil de manter esse otimismo”, afirma. “Foi muito difícil continuar”.
Para Renata, a escolha ficou clara: ceder à dúvida ou reforçar ainda mais sua missão.
Descobrindo a Justiça Climática
A trajetória de Renata no ativismo climático começou na faculdade, quando teve a oportunidade de participar da COP21 – a 21ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – realizada em Paris em 2015, onde líderes mundiais negociaram o histórico Acordo de Paris. “Ouvi vários diplomatas dizendo: ‘Não entendo por que estamos falando de gênero. Isso não tem nada a ver com mudanças climáticas'”, relembra.
Essa resposta displicente despertou algo nela. Os estudos de Renata já mostravam que a crise climática afeta as pessoas de forma diferente, dependendo de gênero e situação econômica – com mulheres frequentemente enfrentando as piores consequências, mas sendo excluídas das tomadas de decisão. Esse desequilíbrio está no centro da justiça climática. Segundo a ONU Mulheres, até 2050, as mudanças climáticas podem empurrar até 158 milhões de mulheres e meninas para a pobreza extrema, em comparação a 16 milhões de homens e meninos.
Renata deixou a COP21 determinada a mudar essa realidade.
Usando a Tecnologia para Gerar Impacto
Após anos de ativismo e estudo, Renata fundou o EmpoderaClima, uma organização de defesa e educação sobre clima e gênero, baseada em um princípio simples: conhecimento é empoderamento, e empoderamento é igualdade. A iniciativa foi lançada em 2019 como um site, utilizando a tecnologia para democratizar informações sobre o clima.
“A tecnologia é essencial para o EmpoderaClima porque nos permite alcançar pessoas que, de outra forma, não conseguiríamos”, afirma Renata. “O alcance e o efeito multiplicador das redes sociais e do nosso banco de dados digital são incrivelmente poderosos”, completa.
Ao traduzir materiais sobre clima e equidade de gênero para francês, espanhol e português, o EmpoderaClima derrubou barreiras linguísticas que excluíam comunidades dos debates internacionais sobre clima. Já as redes sociais permitiram que a organização se expandisse rapidamente, alcançando mais de 60 mil pessoas em todo o mundo.
Expandindo Além do Digital
À medida que o EmpoderaClima crescia, também cresciam suas iniciativas. Hoje, a organização promove oficinas para estudantes, oferece programas de mentoria em liderança e clima para mulheres e lidera ações de advocacy que levam jovens mulheres a espaços globais de decisão.
Por meio de visitas a escolas, a equipe de Renata leva a educação climática a jovens em comunidades vulneráveis, destacando os Objetivos Globais da ONU, com foco em educação de qualidade (Objetivo 4), igualdade de gênero (Objetivo 5) e ação climática (Objetivo 13).
As enchentes no Brasil no ano passado expuseram falhas na resposta emergencial, incluindo serviços voltados às necessidades de mulheres e crianças. Em resposta, Renata lançou o programa Mulheres pela Resiliência Climática, no qual lideranças locais desenvolvem habilidades em preparação para desastres, saúde mental e adaptação climática, levando depois esse conhecimento para suas comunidades. Até agora, a iniciativa já alcançou mulheres de três regiões do Brasil.
“Hoje me sinto empoderada, fortalecida, renovada”, afirmou Janaína dos Santos, assistente social em Porto Alegre, em um recente workshop do Mulheres pela Resiliência Climática.
Construindo um Futuro Climático Inclusivo
Com os desastres climáticos se tornando mais frequentes e intensos, Renata diz que seu trabalho nunca foi tão importante. “Meu sonho para o futuro é expandir nosso alcance globalmente e construir uma rede ainda maior de mulheres empoderadas e preparadas para agir pela justiça climática”, afirma. A tecnologia, acredita ela, foi fundamental para a evolução do EmpoderaClima e será igualmente decisiva para ampliar o impacto nos próximos anos.
Para Renata, as marcas das enchentes em sua cidade natal representam não apenas perda, mas também resiliência e a oportunidade de reconstruir com a justiça no centro. Sua visão é clara: um mundo em que mulheres e jovens não apenas resistam aos desafios climáticos, mas sejam protagonistas das soluções. Para saber mais, acesse EmpoderaClima.
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