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    Home»Saúde»Conheça um dos 12 adolescentes que aguardam por um transplante de coração no Brasil
    Saúde

    Conheça um dos 12 adolescentes que aguardam por um transplante de coração no Brasil

    Redação Fatos AMBy Redação Fatos AM8 de dezembro de 2025Nenhum comentário6 Mins Read
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    Em meio a idas e vindas ao hospital, procedimentos e internações, Henrique, de 14 anos, agora é o próximo da lista de transplantes compatíveis com seu perfil

    No Brasil, até dezembro de 2025, 448 pessoas esperam por um transplante de coração, sendo que 12 são meninos entre 11 e 17 anos, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Um deles é Henrique Nordi, de 14 anos, morador de São José dos Pinhais (PR). Com uma rotina de constantes internações, sua luta começou ainda durante a gestação, quando seus pais receberam o diagnóstico de que havia uma cardiopatia congênita complexa (atresia tricúspide). A primeira cirurgia, uma bandagem pulmonar, foi aos 13 dias de vida; e a segunda, Glenn bidirecional, realizada aos quatro meses. Desde então, o adolescente já realizou diversos procedimentos e, hoje, espera o tão sonhado telefonema para a realização do transplante. 

    Mais de 47 mil pessoas também esperam a mesma ligação, sendo que o órgão mais aguardado é o rim, seguido de fígado e coração. Apesar da quantidade de casos na lista, a ordem dos transplantes segue critérios específicos: peso, altura, idade e compatibilidade genética. Hoje, Henrique é o próximo candidato em sua categoria, mas o caminho até o transplante é repleto de desafios.   

    “Após a segunda cirurgia, o corpo não se adaptou ao procedimento”, relata Anne Nordi, mãe de Henrique. Henrique desenvolveu quilotórax — acúmulo de linfa nos pulmões. Foram necessárias diversas internações para drenagem, duas cirurgias para reparar a obstrução de ductos linfáticos e até a colocação de talco no pulmão. A complicação desencadeou uma cascata de procedimentos em tentativa de estabilizá-lo. Ela explica que, após seis meses de internação e até episódios de pneumonia, o jovem retornou para casa com cuidados home care, até ter uma parada cardiorrespiratória, o que o levou novamente ao hospital.

    Em janeiro de 2013, chegou o ponto de virada, a cirurgia que levaria Henrique até este momento. “Difícil descrever a sensação de coração apertado nessas horas de extrema ansiedade”, relembra Anne. “Mas havia prometido a mim mesma: não levaria tristeza para meu filho.” A cirurgia Glenn foi desfeita e um shunt central — uma conexão artificial entre aorta e artéria pulmonar, o “caninho” como a família o chama — foi implantado, permitindo que o sangue chegasse aos pulmões. Desde então, Henrique permanece hemodinamicamente estável. “Quero agradecer aos cirurgiões, médicos, equipe de enfermagem e, especialmente, ao Dr. Nelson. Aplausos àqueles que ajudaram a salvar a vida do meu menininho Henrique”, complementa Anne.

    Infância marcada por desafios e adaptação

    Apesar de Henrique levar uma vida tranquila com seus dois irmãos e a família, o jovem teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC) ainda bebê, durante uma internação. A mãe foi a primeira a perceber os sinais: o filho não a via e nem a escutava. Em duas semanas, a visão e a audição retornaram, mas algumas lesões cerebrais persistem. “Começamos a perceber que na escola ele já não acompanhava direito. Ele ama socializar e ama os amigos, mas detesta fazer tarefas. A parceria com a escola demorou para acontecer, principalmente para entenderem a situação dele e serem inclusivos”, conta Anne. 

    Hoje, a comunicação entre escola e família é boa, facilitada pela experiência dos pais com o Arthur, o filho mais velho do casal, que é cadeirante e portador de paralisia cerebral. “O Henrique tem um agente operacional que cuida dele fora da sala de aula e tem a professora auxiliar que fica dentro da sala ajudando nas tarefas”, explica Anne. Apesar da vida relativamente normal, há momentos em que o jovem não vai à escola, principalmente no inverno, quando a saturação de oxigênio é ainda mais baixa.

    Atividades que exigem esforço físico não podem ser realizadas. Mas os sonhos de Henrique permanecem intactos. “Eu tenho um canal no YouTube e gosto de brincar de futebol de botão, trenzinho e, futuramente, vou jogar bola e andar de bicicleta”, conta Henrique. 

    “E quando diz, não promete. Sabe. Porque ele aprendeu algo que adultos levam a vida toda para entender: estar vivo hoje é suficiente para sonhar com amanhã”, complementa Anne. Os pais, por sua vez, apoiam o adolescente na paixão por trens e fazem uma escolha silenciosa. “Deixam a complexidade médica para os médicos. E abraçam o que conhecem: ser pai. Ser mãe. Alimentar. Vigiar. Permanecer”, afirma a mãe. 

    Quando o transplante se tornou opção

    A complexidade do caso levou os médicos a oferecerem duas escolhas: transplante ou novos procedimentos, como substituição do shunt central. Os riscos eram os mesmos. Após conversar com a equipe cirúrgica, a decisão estava tomada: Henrique entraria para a lista de espera.

    “O ‘não’ a gente já tem”, diz Anne, resumindo a lógica que abraçou a esperança. “O transplante é uma chance de termos um ‘sim’. Pode não dar certo, mas prefiro saber que tentamos sem desistir. E estamos esperançosos pelo sim”. 

    Quando entrou na lista de espera, Henrique poderia receber um coração de doador com até 70 kg. Conforme cresceu, as especificações se expandiram: hoje, é de um doador com até 40 anos e 75 kg. “No início, a realidade não havia nos atingido completamente”, explica Clayton Ribeiro, pai do Henrique. “Como ele ainda não era o próximo candidato, conseguimos manter certa calma. Mas agora chegou a vez dele — e a ansiedade é outra”. A espera deixou de ser abstrata. Tornou-se presente”, comenta.

    Na última consulta, em setembro, Anne observou que Henrique era a única criança ainda não transplantada. Conversando com outras mães, aprendeu detalhes importantes sobre o processo — especialmente o protocolo quando o hospital telefonava. “Imaginávamos que teríamos de correr imediatamente para o hospital, mas descobrimos que frequentemente é apenas no dia seguinte. Com essa informação, consegui manter a calma e deixar Henrique tranquilo. Ele poderá escolher qual camiseta levar, que brinquedos trazer e planejamos onde o nosso cachorro ficará. A espera virou preparação”, relata.

    Faça parte da campanha Transforme-se

    O relato de Henrique faz parte da campanha Transforme-se, que posiciona a doação de órgãos como oportunidade real de recomeço — para pacientes, famílias e ciclos sociais. Cada doação pode salvar até oito vidas. Conheça a história completa de Henrique aqui.

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