A dois meses do evento global, o maior espaço de negociações climáticas do mundo está sendo erguido em Belém e contará com 64 overlays temporários, o maior deles chega a 50m de largura
Setembro, 2025. A dois meses para o início da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), Belém entra na reta final de preparativos para receber um dos maiores eventos diplomáticos e ambientais do planeta. No epicentro da estrutura está a Blue Zone, principal área de discussões e negociações entre líderes mundiais.
Com o avanço da infraestrutura básica montada no Parque da Cidade, o espaço soma 125 mil metros quadrados de overlay. Projetada para receber mais de 30 mil pessoas no evento, a Blue Zone será composta por 64 grandes estruturas temporárias, com a maior delas, chegando a 50 metros de largura — o que equivale aproximadamente à largura de um campo de futebol.
Iniciadas em 7 de julho, as obras estão sob a responsabilidade da DMDL, referência nacional e internacional em montagem de projetos de alta complexidade, e seguem em ritmo acelerado, com as equipes concentradas, neste momento, também na instalação de pisos e rede elétrica, preparando o projeto para a próxima etapa: a arquitetura interna dos espaços, como explica o CEO da Blue Zone do Grupo DMDL, Marcos Gamboa.
“Cada etapa deste projeto está sendo cuidadosamente executada para a entrega de excelência que um evento deste porte exige. Além disso, é importante reiterar que hoje estamos em estágio avançado do trabalho, porque temos parceiros e fornecedores comprometidos e um time de mais de 200 profissionais dedicados à execução da Blue Zone. Além da perspectiva até o final do evento, de chegarmos a mais 2 mil pessoas contratadas direta e indiretamente”, reconhece.
Ainda de acordo com o executivo, para tornar o projeto possível, a empresa superou uma logística desafiadora: mais de sete dias para cada viagem entre cidades do sul e sudeste do país até Belém, até agora, com mais de 120 carretas transportando estruturas pesadas — cada uma com 26 toneladas — oriundas da região sul do Brasil. “É um projeto de alta complexidade, com padrões rigorosos exigidos pela ONU, e toda a evolução obtida está dentro do planejado, o que reforça o nosso diferencial que é a capacidade de superar desafios e transformar demandas complexas em soluções inteligentes e sustentáveis, unindo custo-benefício, qualidade e compromisso com prazos”, observou.
Blue Zone: espaço de negociações globais e decisões históricas
Dividida em seis grandes zonas funcionais, sendo 17 mil m² úteis exclusivos para os pavilhões das delegações, a Blue Zone contará com 25 salas para reuniões, pavilhões para negociações, salas de mídia, hall de entrada, área de segurança e um centro gastronômico.
Com previsão de entrega até o fim de outubro, a estrutura será o principal palco das decisões políticas que definirão os próximos passos do planeta no combate às mudanças climáticas.
“A Blue Zone foi projetada para ser mais do que uma estrutura temporária. Será o espaço de negociações históricas em prol do compromisso com a sustentabilidade. Estamos construindo na capital paraense um ambiente que não apenas atende a todas as necessidades das delegações, mas que também reflete os princípios da ONU e de uma nova era de eventos globais e queremos que as decisões mais importantes sobre o futuro do planeta possam ser tomadas em um espaço à altura de sua importância, deixando um legado de eficiência e sustentabilidade para a cidade de Belém”, finaliza, Marcos Gamboa.
Sobre a DMDL Engenharia e Arquitetura
A DMDL Engenharia e Arquitetura é uma empresa brasileira comprometida com inovação e sustentabilidade. Com experiência na execução de projetos complexos para grandes eventos, a DMDL alia criatividade, eficiência e práticas responsáveis, entregando soluções que deixam legados socioeconômicos e ambientais por onde passa.




