A deputada estadual Joana Darc (UB) apresentou um Projeto de Lei que assegura o fornecimento de dispositivos de rastreamento (airtags ou similares) para famílias de pessoas com a doença do Alzheimer, no estado do Amazonas. O PL nº 348/2025 está tramitando na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) e apto para votação.
A propositura garante que seja fornecido o dispositivo de rastreamento para famílias de baixa renda com pessoas com Alzheimer que necessitam de constante acompanhamento pelos seus responsáveis. Para Darc, a proposta de uma ação preventiva e humanitária, com o intuito de assegurar a vida dessas pessoas.
“O fornecimento dos rastreadores às famílias com pessoas diagnosticadas com Alzheimer, no nosso Estado, é uma ação preventiva e humanitária. Recebemos pedidos de ajuda para divulgar imagens de pessoas com Alzheimer perdidas e, por isso, protocolamos essa proposta para proteger vidas, promover segurança e fortalecer a rede de cuidado desse público”, justificou.
Benefícios à população
A justificativa da propositura alega que a medida apresenta benefícios relevantes em diferentes eventos, como no caso de comportamentos de fuga, situação recorrente em casos de pessoas com Alzheimer, colocando sua segurança e integridade física em risco.
Com o uso do dispositivo, fica possibilitado o rastreamento em tempo real, viabilizando a localização mais rápida, assim, evitando desaparecimentos ou graves acidentes. Além da segurança física, o uso dos “AirTags” proporciona apoio emocional aos familiares, que passam a viver com mais tranquilidade diante de situações cotidianas.
Sobre o Alzheimer
A Doença de Alzheimer (DA) é um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal que se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais.
Os sinais que podem indicar o diagnóstico de Alzheimer variam, sendo os problemas de memória que afetam o dia a dia o mais comum. Contudo, vale ressaltar que a dificuldade na fala e no raciocínio, desorientação no tempo e no espaço, alterações de humor e comportamento também fazem parte da doença.
Segundo a Agência Brasil, a condição afeta principalmente pessoas acima dos 65 anos e é o principal tipo de demência no mundo, sendo responsável por aproximadamente 70% dos casos da doença. A estimativa é que cerca de 50 milhões de pessoas vivem com a doença, número que deve aumentar nos próximos anos, devido ao envelhecimento da população.