Com atendimento gratuito e humanizado, fisioterapeutas ajudam a transformar desafios em novas possibilidades de vida
Nesta segunda-feira (13/10), é comemorado o Dia Nacional do Fisioterapeuta, uma data que reforça a importância desses profissionais na promoção da saúde e do bem-estar. No Amazonas, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), conta com fisioterapeutas capacitados que atuam nos sete Centros de Convivência da Família, por meio do Projeto Mais Vida, oferecendo atendimento gratuito à população.
Nestes espaços, histórias reais mostram o impacto desse cuidado. Participantes dos centros relatam como o atendimento vai além da recuperação física: é um momento de acolhimento, escuta e atenção humanizada. Para muitos, contar com profissionais comprometidos e sensíveis faz toda a diferença na busca por mais qualidade de vida.
É o caso de Isis Maria de Freitas Palheta, de 65 anos, que encontrou no Centro de Convivência do Idoso (Ceci) Aparecida, o apoio dos profissionais de fisioterapia após sofrer um acidente de carro. Na época, aos 35 anos, ela sofreu uma lesão medular e, desde então, enfrenta desafios diários em sua rotina. Isis iniciou seu tratamento por meio do Projeto Mais Vida, logo no início do projeto, e hoje segue em acompanhamento constante com os profissionais da unidade.
A aposentada relata que o tratamento tem sido fundamental para sua qualidade de vida. Mesmo com as limitações, ela destaca que as sessões ajudaram a reduzir as dores. “Os fisioterapeutas são muito competentes e maravilhosos. Eles vão direto ao ponto do que a gente sente. Eu só tenho a agradecer”, afirmou Isis.
Para Maria de Lúcia, 42 anos, técnica de enfermagem, o espaço do Centro de Convivência Padre Pedro Vignola representa acolhimento e oportunidade. Após sofrer um acidente de moto, que resultou na fratura do úmero, ela ainda realiza sessões de fisioterapia no centro da Cidade Nova. O acidente acabou a impedindo de realizar até mesmo atividades simples do dia a dia.
“Eu agradeço a todos daqui. Esse espaço, o projeto, as doutoras, tudo é maravilhoso. O acolhimento tem sido muito bom. Há muitas oportunidades para pessoas de baixa renda que não têm condições de pagar por fisioterapia. Está sendo muito gratificante ter essa chance”, contou Maria de Lúcia.
Gladiston Eannes, de 57 anos, buscou atendimento no Centro de Convivência da Família Teonízia Lobo, localizado no Mutirão, zona norte, após sentir dores na coluna em decorrência do trabalho como motorista. Indicada por amigos, a fisioterapia do Projeto Mais Vida no centro se tornou essencial para o alívio das dores e a melhoria de sua qualidade de vida. Ele destacou a importância de contar com profissionais capacitados no tratamento.
“Procurei o setor de fisioterapia aqui por indicação de amigos. Os profissionais são muito competentes e o atendimento é excelente. Aconselho quem tem algum problema e precisa de fisioterapia a vir até o centro, porque aqui somos muito bem atendidos”, afirmou Gladiston.
Saúde e esperança
Ao todo, a Seas conta com sete profissionais de fisioterapia que atuam nos Centros de Convivência por meio do Projeto Mais Vida. Mensalmente, cerca de 500 pessoas são beneficiadas pelo serviço que oferece saúde, esperança e qualidade de vida a quem mais precisa.
A titular da Seas, Kely Patrícia, ressalta a importância do trabalho destes profissionais, como um complemento essencial oferecido à população. Diariamente, os espaços recebem participantes em diversas atividades que vão desde sessões de fisioterapia voltadas à reabilitação física até ações que estimulam o combate ao sedentarismo, por meio de exercícios físicos e de lazer.
“O trabalho desenvolvido nos centros reforça o compromisso do Governo do Amazonas em promover o bem-estar e a qualidade de vida da população amazonense. É gratificante perceber o quanto os centros de convivência e o Projeto Mais Vida transformam a vida de quem recebe seus serviços, principalmente o atendimento dos fisioterapeutas, que são completamente eficientes e qualificados”, destacou.
O fisioterapeuta Higson Herculano, que atua no Projeto Mais Vida, no Centro de Convivência da Família Teonízia Lobo, ressaltou o papel fundamental da fisioterapia na promoção do bem-estar dos pacientes e no fortalecimento físico.
“Na fisioterapia do Centro de Convivência Teonízia Lobo, realizamos atividades como a cinesioterapia, exercícios físicos voltados ao fortalecimento dos pacientes e utilizamos aparelhos analgésicos para aliviar dores e melhorar a mobilidade. Nosso objetivo é sempre proporcionar mais qualidade de vida a quem precisa”, explicou o profissional.
Os profissionais de fisioterapia atuam nos sete Centros de Convivência da Família, que é administrado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social e Combate à Fome (Seas). Além do serviço de saúde, os aparelhos sociais oferecem atividades de cultura, esporte, lazer, de qualificação e muito mais.
Foto: Jimmy Christian/Seas