A Justiça do Ceará tornou Israel Leal Bandeira Neto réu em acusação de importunação sexual por apertar as nádegas de uma nutricionista em um elevador de um edifício comercial em Fortaleza. A denúncia foi feita pelo Ministério Público e, caso seja condenado, o empresário pode enfrentar uma pena de 1 a 5 anos de prisão.
De acordo com informações do portal G1, há um pedido de prisão preventiva contra o empresário, porém, esse pedido ainda não foi analisado pela Justiça.
Imagens das câmeras de segurança do edifício registraram o momento em que Israel tocou as partes íntimas da nutricionista ao sair do elevador.
A nutricionista, por meio de suas redes sociais, publicou um vídeo no qual expressou sua tristeza e indignação com o ocorrido, destacando a importância de denunciar situações como essa. Paralelamente, Israel foi afastado da empresa onde trabalhava.
Com a aceitação da denúncia, a Justiça dá início ao processo que pode resultar na condenação ou absolvição do acusado. Durante o processo, Israel terá a oportunidade de arrolar testemunhas de defesa, será interrogado, e ao final, receberá a sentença.
A defesa de Israel alega que ele está arrependido e que teria confundido a vítima com outra mulher “com quem tinha intimidade”. Quando o caso veio à tona, o empresário prestou depoimento à Polícia Civil e foi indiciado. Posteriormente, o Ministério Público o denunciou e solicitou a prisão preventiva, cuja análise ainda está pendente perante a Justiça cearense.
Após o vídeo que flagrou o crime cometido por Israel viralizar, ele se defendeu nas redes sociais afirmando que sofre de “problemas psiquiátricos”. “Logo logo irei me pronunciar aqui no meu Instagram sobre essas acusações”, escreveu no perfil exclusivo para seguidores que ele autoriza segui-lo.
À Polícia Civil, uma mãe de 41 anos e uma filha de 23 relataram que também foram apalpadas por ele em um elevador de prédio residencial da Praia de Iracema.
O caso, segundo as vítimas, ocorreu em 2022, enquanto elas estavam em um elevador após festa de aniversário de uma amiga. Na ocasião, Israel estava acompanhado da esposa, e elas pediam um carro por aplicativo e se dirigiam até a portaria do prédio.
O assediador e a esposa foram convidados para a mesma festa e desceram com elas no elevador. “Ele estava atrás de mim, e a esposa, atrás da minha mãe. Ele sempre fazia um movimento de ir um pouco mais para frente. Talvez para disfarçar para a esposa também, para ela não perceber”, afirmou a jovem de 23 anos ao g1.
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