Com o tema “Aldeia do Brincar Waapa Para Inspirar”, a creche municipal Eliana de Freitas, da Prefeitura de Manaus, localizada no bairro Riacho Doce III, zona Norte, realizou na tarde desta sexta-feira, 17/11, o espetáculo de balé tradicional da unidade escolar. A atividade contou com um corpo de dança mirim de 25 crianças de 1 a 3 anos, do maternal 1 ao 3, além de mais de 50 pais ou responsáveis.
O balé da creche Eliana de Freitas é composto por crianças que passam por um período de acolhimento do projeto “Dançando e Dramatizando vou me Expressando” que nas aulas são apresentadas e introduzidas ao balé (ritmo e movimento) e a expressão artística da dramatização.
O projeto já acontece há pelo menos 10 anos na unidade, sempre nos dias de terças e quintas, onde acontecem reuniões com os pais de alunos, além de aulas conduzidas e orientadas por professores de educação física. Quanto à seleção das crianças, segundo a gestora da unidade, Nelciane Alencar, é feita com base na desenvoltura e no desejo de aprender a arte. Ela enfatiza ainda que o tema do espetáculo do balé de 2023 foi inspirado no documentário “Waapa para espirar”, que retrata traços da cultura indígena.
“A atividade de hoje é como se fosse um fechamento do projeto ‘Dançando e Dramatizando vou me Expressando’, que acontece durante todo o ano e inicia no mês de março com a seleção das crianças feita pelos professores de educação física com base no interesse das crianças pela dança. Resolvemos escolher um documentário para trabalhar este ano que tem tudo a ver com o nosso tema central para que pudéssemos valorizar os nossos povos originários que são os povos indígenas”, enfatizou a gestora.
O espetáculo foi feito a partir de seis danças, todas típicas da região Norte e que retratavam aspectos indígenas. Uma das alunas que faz parte do corpo de dança é a pequena Joana Batista, de 4 anos, do maternal 3. A sua mãe, a técnica de análise clínica, Maria Batista, disse que a iniciação ao balé na creche Eliana de Freitas foi importante na vida da sua filha.
“Impressionante como isso fez bem para a minha filha. Ela ficou mais desinibida, desenvolveu mais em diversos aspectos, ficou mais extrovertida e pelo comportamento dela hoje, acho que o balé não vai sair da vida dela, e se depender de mim vou procurar dar continuidade no trabalho feito pela creche na vida da minha filha na dança”, destacou a mãe.
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Texto – Emerson Santos / Semed