A trajetória do craque brasileiro Neymar, que recentemente trocou o PSG pela equipe saudita do Al-Hilal, continua a ser marcada por polêmicas mesmo após sua mudança para o cenário futebolístico da Árabia Saudita. Nesta quarta-feira, 15, o jornal francês Le Parisien trouxe à tona um processo envolvendo o camisa 10, movido por uma ex-funcionária que alega trabalho oculto e busca uma indenização significativa de 368 mil euros, aproximadamente R$ 2 milhões, na Justiça.
De acordo com a reportagem, uma brasileira de 35 anos afirma ter trabalhado sete dias por semana na residência de Neymar, localizada na capital francesa, entre janeiro de 2021 e outubro de 2022. O trabalho, segundo a ex-funcionária, não era oficialmente declarado.
Além das alegações de trabalho oculto, a mulher sustenta que não foi remunerada por horas extras e relata ter trabalhado até 15 dias antes do nascimento prematuro de seu quarto filho, sem acompanhamento médico adequado. O caso está atualmente em análise no tribunal industrial de Saint-Germain-en-Laye, no departamento de Yvelines.
Segundo a denunciante, sua carga horária era meticulosamente registrada em um caderno, recebendo 15 euros por hora trabalhada. A jornada de quase 70 horas semanais transcorria sem nenhum dia de folga.
Os advogados da ex-funcionária tentaram estabelecer um acordo com os representantes de Neymar, mas, até o momento, não obtiveram resposta. O processo reacende questões sobre as condições laborais no universo das celebridades esportivas e coloca Neymar novamente sob os holofotes, desta vez fora dos campos de futebol.