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    Home»Meio Ambiente»Exploração de petróleo na Amazônia exige debate transparente
    Meio Ambiente

    Exploração de petróleo na Amazônia exige debate transparente

    Redação Fatos AMBy Redação Fatos AM20 de outubro de 2025Nenhum comentário3 Mins Read
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    IPAM pede transparência, ciência e inclusão da sociedade antes de decisões sobre abertura de novos poços de petróleo. Ibama concedeu licença para início de exploração para a Petrobras nesta terça-feira.

    O IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) defende que o debate sobre a exploração de petróleo na foz do Amazonas deve ser conduzido com máxima transparência, embasamento científico e ampla participação da sociedade. A licença de operação do Ibama para a perfuração de um poço exploratório no bloco FZA-M-059, em águas profundas do Amapá e concedida à Petrobras, nesta segunda-feira (20), não pode significar a aceleração de uma decisão sem diálogo democrático, fundamentado e inclusivo.

    O uso dos combustíveis fósseis continua sendo a principal causa para as emissões de gases de efeito estufa e vai na contramão de compromissos assumidos pelo Brasil de reduzir em 53% as emissões de gases do efeito estufa até 2030. A posição do Instituto é de que o tema envolvendo os combustíveis fósseis seja debatido em exaustão, em ocasiões como a COP30 (30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas), que ocorre em novembro, em Belém, por se tratar de tema vital para o país e o planeta.

    “Às vésperas da COP30, o Brasil deveria considerar abrir mão desta exploração – seja para catalisar debates sobre alternativas ao petróleo, ou para inspirar o mundo a acelerar a transição energética”, defende André Guimarães, diretor executivo do IPAM e Enviado Especial da Sociedade Civil para a COP30.

    Com o aumento dos combustíveis fósseis, aumenta também a quantidade de carbono na atmosfera, aquecendo o planeta e fazendo com que a floresta amazônica seque, tornando-se suscetível ao fogo, e influenciando negativamente no papel da Amazônia de fornecer água para o resto do país e do continente — o que também impacta a agricultura nacional e, consequentemente, a segurança alimentar global. Ou seja, mais carbono na atmosfera afeta nossa produção agropecuária e coloca a segurança alimentar do planeta em risco.

    Como já afirmado em mais de uma ocasião pelo IPAM, a questão dos combustíveis fósseis ainda precisa de mais diálogo. Tanto a comunidade científica quanto as populações tradicionais que podem ser afetadas precisam ser ouvidas antes de o Brasil decidir avançar na foz do Amazonas.

    Como alternativa para a exploração de petróleo na Amazônia, o IPAM defende a criação de um Fundo de Royalties Verdes, com o objetivo de garantir recursos suficientes (2,2 bilhões de dólares anualmente por tempo indeterminado) para compensar Estados e municípios por não abrirem novas frentes de petróleo na região da floresta.

    Além de viabilizar a criação do fundo, o governo brasileiro também deveria se voltar para as matérias-primas das novas riquezas brasileiras. Dentre elas, estão a soja, o dendê, a cana-de-açúcar, a mandioca e até o girassol. Com os investimentos certos, é possível utilizar cerca de 40 milhões de hectares de áreas degradadas em ativos produtivos para uma economia verde — beneficiando, até mesmo, o setor de transportes com biocombustíveis como etanol, biometano e biodiesel, combustíveis mais baratos e menos vulneráveis às variações do preço dos barril de petróleo.

    O futuro energético do Brasil não pode ser decidido às pressas nem à margem da ciência. A Amazônia, vital para o equilíbrio climático e para a vida de milhões de pessoas, precisa ser tratada como patrimônio estratégico — não como fronteira de risco. Ao escolher investir em diálogo, inovação e alternativas sustentáveis, o Brasil se coloca no caminho de liderar a transição energética global com justiça social e responsabilidade ambiental.

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