Ao menos 24 pessoas morreram nesta quarta-feira (7) no Paquistão em duas explosões perto de comitês de campanha de candidatos na conturbada região sudoeste do país, um dia antes das eleições legislativas e provinciais de 8 de fevereiro, anunciaram as autoridades.
As eleições foram marcadas pela violência e por acusações de manipulação após a detenção do ex-primeiro-ministro e vencedor do pleito em 2018, Imran Khan, que foi destituído do posto de chefe de Governo pelo Parlamento em 2022 em uma moção de censura.
“O objetivo das explosões de hoje era sabotar as eleições”, declarou Jan Achakzai, ministro da Informação da província do Baluchistão, onde aconteceram os ataques.
Embora nenhum grupo tenha reivindicado as explosões até o momento, várias milícias armadas atuam no Baluchistão e alegam lutar por uma melhor distribuição dos ricos recursos desta província. Há alguns anos, a província foi alvo de ataques do grupo extremista Estado Islâmico (EI).
O primeiro ataque aconteceu diante do comitê de um candidato independente no distrito de Pishin, a quase 50 quilômetros da cidade de Quetta, a capital da região. A polícia de Quetta e o ministro provincial Achakzai anunciaram um balanço de 12 mortos e 25 feridos.
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