Familiares da jovem Débora da Silva Alves, de 18 anos, que estava estava grávida de oito meses e foi assassinada pelo pai da criança, Gil Romero, acompanharam na manhã desta sexta-feira (3/11) o recolhimento de ossada de criança encontrada na Estrada da Usina Termoelétrica no bairro do Mauazinho, na Zona Leste de Manaus, mesmo local em que a vítima foi morta em julho deste ano.
Gil Romero disse a polícia que após matar Débora, cortou sua barriga, tirou o bebê e jogou o corpo da criança no Rio Negro. Porém, a família da vítima não se contentou com a versão e fez investigação por conta própria no local do crime quando encontrou a ossada.
“A primeira vez que nós viemos foi ontem (2), quando viemos do cemitério no final da tarde, logo começou a escurecer não pudemos continuar e tivemos que voltar hoje. Mas ontem encontramos um primeiro pedaço e quando foi constatado que era a cabeça de um bebê, então voltamos hoje e encontramos mais pedaços”, disse Rita a tia da vítima.
“O depoimento do Gil Romero a gente nunca acreditou, principalmente a parte que ele diz que jogou o corpo do bebê no rio, lá na Ceasa. Por isso que nós resolvemos procurar por conta própria e encontramos esses ossos no local onde estava o camburão, onde o corpo da Débora foi encontrado”, compeltou.
Uma equipe do Instituo Médico Legal (IML), fez a retirada dos restos mortais e vão realizar exames para confirmar se são ou não do filho de Débora.
Caso seja constato que a ossada é do filho de Débora será comprovado que Gil Romero mentiu em depoimento.
“Nós acreditamos que vai ter essa reviravolta, vai ser descoberto que ele mentiu. Eu acredito que quando os exames forem feitos vai comprovar que é realmente o bebe da Débora e vai ser mais um homicídio para ele”, declarou Rita.