Close Menu
Fatos Amazonas
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Trending
    • Por que 59% dos brasileiros conhecem uma vítima de estupro, mas não um estuprador?
    • Pela primeira vez, Correios terá uniforme rosa em parceria inédita com a AstraZeneca na campanha de Outubro Rosa “Com Apoio, a Vida Segue”
    • Prefeitura de Manaus moderniza sistema de drenagem profunda no bairro Coroado
    • Policlínica de Formosa fortalece segurança com treinamento da brigada de incêndio
    • Prefeitura realiza reunião para alinhar detalhes para o lançamento do ‘Programa Escola de Transporte’ 
    • Manaus pode sediar Câmara do Brics e abrir novas portas para investimentos internacionais
    • Joelma confirma participação dos “Vingadores do Brega” e de Wanderley Andrade em Brasília
    • Governo do Tocantins participa da COP Cerrados em Brasília e assina carta para inclusão do bioma na agenda climática internacional
    Facebook X (Twitter) Instagram YouTube
    Fatos AmazonasFatos Amazonas
    • Início
      • Quem Somos
    • Manaus
      • famosos
      • Educação
      • Polícia
      • Política
      • Prefeitura de Manaus
      • Saúde
      • Tecnologia
      • Turismo
    • Amazonas
      • Governo do Amazonas
    • Brasil
    • Mundo
    • Esporte
    • Contato
    Fatos Amazonas
    Home»Economia»Free Flow: o Brasil está pronto para esta tecnologia?
    Economia

    Free Flow: o Brasil está pronto para esta tecnologia?

    Redação Fatos AMBy Redação Fatos AM9 de outubro de 2025Nenhum comentário7 Mins Read
    Share
    Facebook Twitter LinkedIn Pinterest Email

    Referência no setor, engenheiro explica detalhes sobre funcionamento de IA brasileira e aponta desafios no modelo de bilhetagem por pórticos

    A alavancada nas concessões rodoviárias pelo Brasil vai representar um incremento de R$ 46,7 bilhões em investimentos na infraestrutura e avanços tecnológicos no modal. O protagonista neste cardápio de inovação é o Free Flow, sistema de pagamento eletrônico que tirou de cena nos novos lotes as praças físicas com as vantagens de ser mais eficiente, sustentável e, o que é melhor para o motorista: acabar com as filas nas cancelas.

    Na audiência pública realizada pelo governo federal no início de setembro, sobressaíram as dúvidas sobre a eficácia dos pórticos nos registros das passagens, modelos de cobrança, segurança de dados e a confiança na relação entre governo, consumidor e as empresas que oferecem a tecnologia do novo pedágio.

    Referência no setor, Ailton Queiroga, ex-engenheiro na Embraer e atual presidente da COMPSIS, empresa de São José dos Campos que há mais de 30 anos entrega soluções de inteligência artificial para sistemas rodoviários, reforça nos bastidores os desafios do Free Flow. Quando o modelo não era nem sonho no Brasil, em meados dos anos 2000, a COMPSIS já participava da concepção de um projeto do tipo na Austrália, em parceria com gigantes como a Siemens e a Philips. Hoje, a empresa de Ailton é pioneira em soluções completas e 100% nacionais de IA para o Free Flow, está presente em cinco regiões do Brasil, sendo a responsável pela instalação do pedágio sem cancela em eixos rodoviários estratégicos para a economia, como o Rodoanel Mario Covas (SP).

    Pergunta – Alguns condutores ainda temem o Free Flow. Ele é realmente confiável, consegue captar os veículos com precisão? Existe algum desafio nesse sentido?

    Ailton Queiroga – Não há o que temer, trata-se de um modelo que já é realidade em mais de 20 países ao redor do mundo, como Austrália, Estados Unidos, Canadá, França, Japão, entre outros. E o Brasil está muito avançado no assunto. Temos ao dispor tecnologia nacional avançada e extremamente competitiva, se comparada com às importadas, para serem utilizadas nos pórticos e em todo processo de integração dos sistemas das concessionárias. O sistema Free Flow é capaz de identificar veículos de passeio, comerciais e caminhões em tempo real e em condições adversas, seja sob chuva, em alta velocidade e à noite. A tecnologia nacional desenvolvida pela COMPSIS, por exemplo, acerta em cenários que normalmente confundem sistemas convencionais, como caminhões com eixos suspensos ou rodagem dupla, porque nosso sistema de Free Flow integra sensores de alta precisão, câmeras LPR dianteiras e traseiras, antenas RFID e algoritmos de inteligência artificial capazes de operar em tempo real. É uma IA que foi treinada com base em milhões de transações realizadas em rodovias brasileiras, onde cerca de 40% do tráfego é de veículos comerciais, índice muito maior do que em outros países. Isso nos dá um banco de dados robusto e adaptado à realidade local, o que garante maior acurácia. Então, não há o que temer, temos expertise no País para avançar muito mais.

    Pergunta – Apesar dos benefícios, o Free Flow ainda está presente em poucos trechos no Brasil. O que tem travado uma expansão mais acelerada?

    Ailton Queiroga – O amadurecimento tecnológico já aconteceu, mas ainda temos barreiras. A primeira é regulatória: ainda não há uma regra nacional clara sobre cobrança, integração com o RENAINF ou gestão da inadimplência. Isso tudo ainda está em discussão, mesmo após o modelo já ter passado a operar em alguns locais no Brasil. Depois, há a questão da infraestrutura: nem todas as concessões têm backoffice preparado para operar sistemas robustos como o Free Flow. Por fim, o modelo econômico também pesa, porque contratos antigos de concessão não foram desenhados para esse tipo de tecnologia e há resistência em alterá-los.

    Pergunta – O que determina se um pedágio pode ser convertido em Free Flow? Por que algumas rodovias são mais propensas a receber o modelo?

    Ailton Queiroga – Vias com alto fluxo urbano e intermunicipal, onde não há espaço físico para novas praças, são candidatas naturais. Também aquelas onde há pressão social contra pedágios convencionais, seja por engarrafamentos ou impactos ambientais. Já em rodovias de baixo tráfego ou com contratos de curto prazo, a tendência é manter o modelo tradicional.

    Pergunta – O que falta para o Free Flow ser tão natural ao motorista brasileiro quanto parar no posto para abastecer?

    Ailton Queiroga – Três pontos principais: comunicação clara ao usuário sobre como funciona a cobrança, confiança de que não haverá erros e integração simples com meios de pagamento, como TAG, cartão e Pix. Temos investido nisso aqui na COMPSIS, inclusive, com o SICAT Pay, uma plataforma que garante transparência total, mostrando ao usuário exatamente as datas, locais e valores das cobranças pelos trechos utilizados.

    Pergunta – De olho para o futuro, o que podemos esperar da evolução do Free Flow?

    Ailton Queiroga – Um dos avanços será a automação completa do backoffice, reduzindo a necessidade de intervenção humana. Além disso, estamos desenvolvendo soluções como o Eaglevision, uma IA que amplia a função dos sensores das câmeras para além da cobrança, permitindo usá-los em gestão de tráfego e segurança viária em tempo real.

    Pergunta – Em sua opinião, o pedágio físico com cancela tem data para acabar no Brasil ou os dois modelos vão conviver por muito tempo?

    Ailton Queiroga – É improvável que desapareçam no curto prazo. A tendência é de convivência: nos novos contratos e grandes corredores, o Free Flow tende a dominar; mas em trechos de menor viabilidade econômica, o pedágio físico deve continuar. A COMPSIS atua em ambos os cenários hoje. Temos, por exemplo, um sistema de papa-filas, que é uma solução alternativa eficiente para praças físicas, eliminando as filas.

    Pergunta – Quais são, na prática, os maiores ganhos do Free Flow para quem usa as rodovias?

    Ailton Queiroga – Eu destacaria três pontos: redução da poluição, porque o motorista não precisa parar, o que evita acelerações e frenagens desnecessárias, reduzindo a emissão de gases; menor custo de operação, porque a estrutura física e humana necessária é mais simples, o que pode reverter em tarifas mais justas ao usuário; e mais agilidade e segurança, porque sem filas e paradas, a viagem flui melhor e se torna mais segura tanto para carros de passeio quanto para caminhões.

    Pergunta – Nos últimos meses cresceu a discussão sobre o impacto do tarifaço em importações e a ideia de que o Brasil depende de alta tecnologia estrangeira para avançar no Free Flow. Qual sua opinião sobre isso?

    Ailton Queiroga – Embora o setor de software não seja o mais afetado pelo tarifaço por ser um serviço, ele também sente muito os reflexos. Mas, eu vejo que o Brasil tem capacidade de sobra para avançar com sua própria tecnologia de ponta, e a trajetória da COMPSIS é a prova disso. Estamos há mais de três décadas nesse mercado, exportamos nossos serviços, inclusive. E hoje temos um modelo pioneiro de Free Flow completo e 100% nacional, criado para resolver problemas reais das rodovias brasileiras. Nossa inteligência artificial foi desenvolvida aqui, entendendo o perfil de tráfego local, e concorre em igualdade, aliás, até com vantagens, em relação às soluções importadas. É um sistema que se adequa aos mais diferentes tipos de câmeras e processos. Definitivamente, não precisamos importar para avançar no Free Flow.

    Sobre a COMPSIS

    Com mais de 35 anos de expertise em sistemas inteligentes de transporte, a COMPSIS é referência em inovação e tecnologia para pedágios no Brasil. Pioneira na engenharia de soluções próprias 100% nacionais voltadas ao Free Flow, está presente em concessões estaduais e federais nas cinco regiões do País, com ênfase para o Sudeste e Sul, especialmente no estado de São Paulo. Seu portifólio contempla ainda melhorias da mobilidade em rodovias internacionais, como na Austrália, Índia, Nigéria, entre outros.

    Compartilhe isso:

    • Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)
    • Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)

    Relacionado

    Share. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn WhatsApp Reddit Tumblr Email
    Redação Fatos AM
    • Website

    Related Posts

    Governo de Roraima anuncia programação oficial da Expoferr Show 2025

    9 de outubro de 2025

    Sebrae Amazonas realizará Mutirão “Acredita” em Manaus para Facilitar Acesso ao Crédito

    9 de outubro de 2025

    Como capturar a onda da valorização imobiliária dos líderes do metro quadrado no Brasil?

    8 de outubro de 2025
    Leave A Reply Cancel Reply

    Nossas Redes
    • Facebook
    • Twitter
    • Instagram
    • YouTube
    Publicidade
    Demo
    Comentários
      Fatos Amazonas
      Facebook X (Twitter) Instagram
      © 2025 FatosAM. Todos os direitos reservados. Mantido por Jota Conecta

      Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.