Close Menu
Fatos Amazonas
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Trending
    • Pré-candidata ao governo, Professora Maria do Carmo se posiciona e cobra penas mais duras contra o feminicídio
    • MPAM recomenda suspensão de nomeações irregulares para cargos em Envira
    • Mayra Dias apresenta emendas ao PLOA 2026 que reforçam saúde, segurança, educação e direitos humanos
    • Funcionária fantasma: MPAM ajuíza ação por irregularidades na Câmara de Manaquiri
    • Aluguel de carro mensal: vantagens da mobilidade por assinatura
    • Vice-prefeito Renato Junior entrega área comunitária restaurada e inaugura Cruz Gloriosa no Colônia Antônio Aleixo
    • Prefeito David Almeida entrega balsa natalina e leva o maior Natal flutuante da história para 45 comunidades ribeirinhas de Manaus
    • Prefeitura de Manaus promove oficina gratuita sobre produção de eventos de rua voltados às bandas e blocos de Carnaval
    Facebook X (Twitter) Instagram YouTube
    Fatos AmazonasFatos Amazonas
    • Início
      • Quem Somos
    • Manaus
      • famosos
      • Educação
      • Polícia
      • Política
      • Prefeitura de Manaus
      • Saúde
      • Tecnologia
      • Turismo
    • Amazonas
      • Governo do Amazonas
    • Brasil
    • Mundo
    • Esporte
    • Contato
    Fatos Amazonas
    Home»Polícia»Funcionária fantasma: MPAM ajuíza ação por irregularidades na Câmara de Manaquiri
    Polícia

    Funcionária fantasma: MPAM ajuíza ação por irregularidades na Câmara de Manaquiri

    Redação Fatos AMBy Redação Fatos AM3 de dezembro de 2025Nenhum comentário3 Mins Read
    Share
    Facebook Twitter LinkedIn Pinterest Email

    Servidora comissionada atuava como funcionária fantasma e recebeu salário entre 2017 e 2018 sem exercer qualquer função

    O Ministério Público do Estado do Amazonas ajuizou Ação Civil Pública (ACP) contra o ex-presidente da Câmara Municipal de Manaquiri, Antônio Silva de Holanda, pela prática de ato de improbidade administrativa. A investigação ministerial constatou que uma servidora comissionada atuava como funcionária fantasma, recebendo salário sem prestar qualquer tipo de serviço público no período de janeiro de 2017 a dezembro de 2018, totalizando remuneração irregular no valor de R$ 27.256,04. Além disso, a servidora mantinha relação de parentesco com o presidente da Câmara, o que configura prática de nepotismo.

    O Inquérito Civil nº 170.2020.000011 foi instaurado em 2021 pela Promotoria de Justiça de Manaquiri, após indícios de irregularidades graves na gestão da Câmara Municipal, especialmente quanto à nomeação e manutenção da servidora comissionada. Ao longo da investigação, documentos, depoimentos e registros funcionais demonstraram que a servidora jamais exerceu qualquer atividade laboral, reforçando sua condição de funcionária fantasma durante todo o período em que esteve nomeada.

    Além da completa ausência de atividade funcional, ficou comprovado que o vínculo de parentesco entre o então presidente da Câmara, Antônio Silva de Holanda, e a servidora nomeada era amplamente conhecido, caracterizando nepotismo direto. As evidências demonstraram que a nomeação não se deu por critérios técnicos ou necessidade administrativa, mas exclusivamente para beneficiar integrante da família do gestor.

    Os extratos financeiros e folhas de pagamento analisados na investigação revelaram que a servidora recebia mensalmente remuneração bruta de R$ 1.135,71, paga regularmente ao longo de 24 meses, sem qualquer contraprestação laboral, acumulando o valor total de R$ 27.256,04.

    Segundo o promotor de Justiça de Manaquiri, Caio Lúcio Fenelon Assis Barros, responsável pela ação, foi oportunizado aos envolvidos a celebração de um Acordo de Não Persecução Cível (ANPC), como forma de reparar o dano causado ao erário. Entretanto, embora devidamente intimado, o ex-presidente da Câmara não compareceu ao Ministério Público nem apresentou manifestação sobre a proposta, o que levou ao ajuizamento da ACP. A ação pede a condenação do requerido pela prática de improbidade administrativa, aplicação de multa e ressarcimento integral do prejuízo causado aos cofres municipais, acrescido de correção monetária e juros legais.

    “Essa ação demonstra que o Ministério Público está atento a todos os atos praticados, vigilante na correta gestão do patrimônio público. Toda e qualquer irregularidade, seja nepotismo, seja a existência de servidores que não executam seus serviços regularmente — como no caso de funcionária fantasma — será investigada e, constatada a ilegalidade, resultará na responsabilização prevista em lei”, afirmou o promotor Caio Fenelon.

    Texto: André Luiz Quintas
    Foto: Gabriel Pinheiro

    Compartilhe isso:

    • Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)
    • Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)

    Relacionado

    Share. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn WhatsApp Reddit Tumblr Email
    Redação Fatos AM
    • Website

    Related Posts

    6 livros para ir além da série Tremembé

    1 de dezembro de 2025

    Polícia Civil esclarece tentativa de homicídio em bar e identifica adolescente como autor de facadas em Paraíso do Tocantins 

    1 de dezembro de 2025

    Polícia Civil conclui capacitação intensiva para uso eficiente de sistemas tecnológicos institucionais

    29 de novembro de 2025
    Leave A Reply Cancel Reply

    Nossas Redes
    • Facebook
    • Twitter
    • Instagram
    • YouTube
    Publicidade
    Demo
    Comentários
      Fatos Amazonas
      Facebook X (Twitter) Instagram
      © 2025 FatosAM. Todos os direitos reservados. Mantido por Jota Conecta

      Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.