Um homem de 41 anos confessou ter matado uma mulher, de 28, considerada desaparecida pela família desde janeiro deste ano. O corpo dela ainda não foi encontrado. Segundo a Polícia Civil, ele também é apontado como responsável pela morte da filha dela, de 1 ano e 8 meses.
De acordo com o delegado Alexandre Oliveira, que coordenou as investigações, o suspeito mantinha um caso extraconjugal com a vítima e ela engravidou. “Essa gravidez foi o que definiu a morte dela”, aponta.
O autor e mulher dele já estavam presos desde 7 de abril, mas os esclarecimentos sobre os homicídios foram feitos nesta quinta-feira (10). As investigações apontaram que, no dia do crime, o suspeito marcou um encontro com a jovem e ela levou a filha junto. Os dois discutiram dentro do carro e o autor dirigiu até um terreno de sua propriedade, na zona rural de Congonhas, na região Central de Minas.
Em depoimento, o homem havia dito que a vítima o teria empurrado e ele apenas reagiu. Em seguida, a mulher teria caído e batido a cabeça na carroceria do carro.
Ainda na versão do suspeito, ele teria se desesperado com a situação e, por horas, ficou pensando no que fazer. Ainda segundo o investigado, ele voltou para casa e, no dia seguinte, decidiu jogar o corpo da amante no rio Maranhão, que corta as cidades de Congonhas e Conselheiro Lafaiete.
Em seguida, ele alegou ter retornado para casa, trocado o carro pelo da esposa e dirigido até Belo Horizonte, onde deixou a criança, ainda viva, na beira da rodovia.
No entanto, uma testemunha confirma a discussão entre os dois em razão da gravidez, já que a vítima queria que ele assumisse o filho, mas que, após a mulher ter batido a cabeça, o homem continuou com as agressões. Ele ainda teria colocado o corpo da vítima em um latão metálico, jogado gasolina e tentado atear fogo no corpo dela, porém sem sucesso. O homem teria então retornado para casa, onde a esposa dele fez a criança tomar um remédio de uso controlado.
Em seguida, ele teria comprado grande quantidade de diesel, retornado ao local do crime para tentar novamente atear fogo ao corpo da mulher. Os restos mortais foram jogados no rio.
Agora a polícia trabalha para encontrar o corpo da vítima.