Um incêndio devastador em uma pousada no centro de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, resultou em ao menos dez mortos na madrugada desta sexta-feira (26). De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, ainda há pessoas desaparecidas no local, e o número de vítimas pode aumentar.
O fogo começou no início da madrugada e rapidamente se espalhou pelos três andares da pousada Garoa. Duas vítimas foram encontradas no primeiro andar, cinco no segundo, e mais duas no terceiro. Uma vítima ainda não teve seu local identificado. As equipes de resgate conseguiram retirar sete pessoas com vida, que foram levadas para o Hospital de Pronto Socorro.
A pousada operava de forma irregular, apesar de ter um convênio com a Prefeitura de Porto Alegre. Segundo o tenente-coronel Lúcio Junes da Silva, o estabelecimento não tinha um Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios, uma exigência legal para locais de hospedagem. As autoridades agora investigam a causa do incêndio e as condições da pousada.
O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, esteve no local e informou que todos os documentos relacionados ao convênio serão analisados. Ele destacou que a prefeitura tinha uma relação formal com a pousada desde 2017, com uma nova licitação ocorrendo no ano passado. “A prefeitura vai aportar todos os documentos que tem na Fasc [órgão responsável pelos contratos]”, disse Melo.
O incêndio chocou a comunidade local e levantou questões sobre segurança e fiscalização em estabelecimentos de hospedagem. As equipes de resgate continuam no local em busca de possíveis sobreviventes e para conter pequenos focos de incêndio que ainda persistem. As autoridades prometem uma investigação rigorosa para esclarecer as circunstâncias do incidente.
AMPOST