Um dia após a Polícia Federal (PF) de São Paulo concluir o inquérito e indiciar o influenciador fitness Renato Cariani e outros dois amigos por tráfico equiparado, associação para tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, o empresário informou que sua parceria com a marca de suplementos alimentares Max Titanium chegou ao fim.
‘Hoje encerra-se minha história na Max Titanium Suplementos, empresa que de forma valente carreguei no peito e enfrentei os maiores desafios por quase 4 anos’, escreveu Renato no Instagram.
A investigação não pediu as prisões do trio investigado e todos vão respondem em liberdade. Agora, a conclusão da PF foi encaminhada para o Ministério Público Federal (MPF), que poderá ou não denunciar os três pelos crimes. Se a Justiça acatar as acusações, eles irão a julgamento.
Ainda na postagem, Renato Cariani afirmou que irá fazer um vídeo nesta quinta-feira (2) explicando os motivos da decisão.
De acordo com a PF, o influenciador abastecia uma rede criminosa de tráfico de drogas comandada por criminosos do PCC, como Fábio Spinola Mota, que é apontado como membro da facção e foi preso em 2023 na Operação Downfall, que investigou esquema de “tráfico internacional e interestadual de drogas, com diversas ramificações no país”.
Cariani é suspeito de desviar produtos químicos para produção de crack e cocaína. Para justificar a saída dos produtos, segundo a PF, eram emitidas notas fiscais falsas e feitos depósitos em nome de laranjas, usando indevidamente o nome da AstraZeneca.
No começo das investigações, por nota, o Grupo Supley, que se apresenta como o principal laboratório de alimentos e suplementos nutricionais do Brasil, sendo proprietário das marcas Max Titanium, Probiótica, e Dr. Peanut, divulgou um comunicado suspendendo todas as atividades de marketing que envolvem a participação do influenciador.
A empresa também esclareceu, na época, que o Grupo Supley não possui vínculos comerciais com a Anidrol, indústria química investigada pela PF.
O Tempo