O italiano Marco Casamonti, responsável por ícones da arquitetura contemporânea como a vinícola Antinori, na Toscana (Itália), assina a arquitetura do primeiro edifício-árvore do Brasil e, de forma inédita, passa a oferecer uma curadoria exclusiva de interiores para os proprietários que desejarem personalizar suas unidades. O empreendimento será construído em Balneário Camboriú/SC e terá apenas 26 unidades.
Dezembro, 2025 – Em Balneário Camboriú/SC, um dos nomes mais influentes da arquitetura contemporânea mundial, o arquiteto italiano Marco Casamonti, cofundador da Archea Associati, assina a arquitetura e o conceito de interiores do Auris Residenze, primeiro “edifício-árvore” do país, desenvolvido pelo Fischer Group. É a primeira vez que o arquiteto leva ao mercado residencial brasileiro um projeto em que os interiores já nascem integrados à sua visão autoral e abre caminho para uma curadoria de personalização sob medida para os futuros proprietários de cada apartamento.
Casamonti é um dos responsáveis por alguns dos projetos mais emblemáticos da arquitetura recente, como a vinícola Antinori, na Toscana (Itália), referência mundial de edifício que se funde à paisagem de vinhedos, além de estádios nacionais, bibliotecas e centros culturais na Europa e na Ásia. No Auris, ele transporta essa experiência de grandes ícones para uma torre de apenas 26 apartamentos, onde baixo adensamento urbano, biofilia e bem-estar se tornam eixo central do projeto.
O arquiteto define o edifício catarinense como um organismo vivo que cresce e respira em meio à densidade urbana. “A pele em concreto pigmentado em tons terrosos, as jardineiras que sobem pela fachada e os brises que funcionam como “ramos” traduzem essa ideia para a cidade. Dentro dos apartamentos, a mesma lógica se repete. A personalização orientada pela nossa curadoria é o caminho mais natural para que o design de interiores converse com a arquitetura do edifício”, afirma Casamonti. Segundo ele, materiais naturais, abundância de luz e uma sensação permanente de continuidade entre interior e exterior contribuam para que a “alma” do Auris apareça dentro de cada unidade.
Na prática, a Archea desenvolve um projeto-conceito do apartamento, desenhado para ser um espaço fluido, com ventilação cruzada, tons neutros e área íntima isolada da social. A partir dessa base, a personalização é pensada como um diálogo entre o morador e o conceito da torre: entender rotinas, dinâmicas familiares e expectativas de uso, sempre preservando a coerência do conjunto. “O processo de personalização, quando bem conduzido, é uma extensão do projeto arquitetônico, um refinamento e não uma ruptura”, resume o arquiteto.
Ao falar no “projeto ideal” para um apartamento do Auris, Casamonti aponta para um minimalismo essencial, distante de modismos. Madeira certificada, pedras de textura suave, acabamentos de origem responsável e uma paleta neutra criam uma atmosfera de serenidade e autenticidade. A iluminação natural, tratada como material de projeto, desenha volumes e revela a materialidade dos espaços ao longo do dia. “Buscamos sempre um minimalismo que não seja frio, mas essencial. A máxima ‘menos é mais’ continua atual quando aplicada com sensibilidade e propósito”, afirma.
Embora evite o vocabulário das “tendências”, o arquiteto reconhece que parte do debate contemporâneo em interiores converge com o que o Auris propõe: maior exposição à luz natural, uso de materiais de baixo impacto socioambiental e integração visual com o verde. “Temos observado um interesse crescente por ambientes que promovem bem-estar e reconexão com a natureza, temas que sempre estiveram no centro da nossa prática”, diz Casamonti. A mesma filosofia orienta projetos como a vinícola Antinori, na Toscana, onde o edifício se insere na topografia e transforma a cobertura em continuidade do vinhedo.
Para Cláudio Fischer, CEO do Fischer Group, trazer essa expertise para um edifício residencial de escala boutique muda o patamar do produto imobiliário na região. “Quando convidamos o Marco Casamonti, não queríamos apenas um nome internacional na fachada. Queríamos que o autor da obra estivesse presente na experiência do morador, da volumetria da torre ao desenho do apartamento. O Auris nasce para ser um clássico: um edifício-árvore em que o luxo está na arquitetura viva, no bem-estar diário e na capacidade de atravessar o tempo com elegância”, afirma o empresário.
No Auris Residenze, essa visão se materializa em soluções que vão além da estética: ventilação cruzada nas unidades, fachadas que reduzem ganho térmico excessivo, máximo aproveitamento de luz natural e áreas comuns voltadas à qualidade de vida, como pavimento wellness, rooftop com piscina e ambientes de convivência cercados de verde. O projeto nasce alinhado às diretrizes das certificações WELL e LEED, que orientam eficiência energética, conforto ambiental e saúde dos moradores.
Sobre o Fischer Group
Focado em projetos ousados e visão empreendedora marcada por gerações, a história do Fischer Group tem relação direta com o desenvolvimento da cidade catarinense de Balneário Camboriú, e iniciou na década de 50 com a inauguração do primeiro hotel de luxo da cidade, o Hotel Fischer, um marco para hotelaria local e nacional na época e que recebeu grandes personalidades públicas e celebridades. A marca Fischer seguiu em renovação e, por meio de especializações e estudos intensos no Brasil e no exterior, trouxe na terceira e na quarta geração, a missão de propagar o “novo luxo” diretamente relacionado à qualidade de vida. Por meio de parcerias com grandes marcas da construção civil, executou empreendimentos diferenciados e de alto padrão como o Terraço Boa Vista e o Fischer Dreams, que está sendo erguido no mesmo local do antigo hotel, além de estar desenvolvendo projetos como o Casa Cubo e o Casa Estaleiro. Auris Residenze entra no mercado como uma “obra-prima da arquitetura viva” e consolida ainda mais o Fischer Group no mercado de empreendimentos ao estilo “boutique”.




