Começou nesta terça-feira (7), no Fórum Henoch Reis, zona Centro-Sul de Manaus, pela 2ª vara do tribunal do júri, a audiência de instrução sobre o caso da morte da jovem grávida Débora da Silva Alves, 18 anos, ocorrida em julho deste ano. Na frente do fórum, a família e amigos de Débora pedem por justiça.
Neste momento, o júri irá apurar todas as provas colhidas sobre a morte. Débora foi morta brutalmente, e o principal suspeito, Gil Romero, pai do bebê, está preso.
Débora saiu de casa no dia 29 de julho para encontrar-se com o suspeito, Gil Romero, pai do bebê que ela esperava. Gil prometia entregar uma quantia em dinheiro para ajudar na compra de um berço. Porém, no dia 3 de agosto, o corpo de Débora foi encontrado em uma área de mata no bairro Mauazinho, dentro de uma Usina Elétrica onde Gil trabalhava, na Zona Leste de Manaus.
Após encontrarem o corpo de Débora, Gil fugiu para o município de Curuá, no interior do estado do Pará, onde foi capturado. Em seu depoimento, ele confessou a autoria do crime e revelou que jogou o bebê, chamado Arthur, no Rio Negro.
As investigações da Polícia Civil revelaram que Gil não aceitava a gravidez da jovem e já havia tentado realizar um aborto usando remédios antes de cometer o assassinato.
A brutalidade do crime chocou a comunidade local e mobilizou a família e amigos de Débora. Eles pedem por justiça e esperam que o julgamento do suspeito seja conduzido de forma justa e que ele seja condenado pelo crime cometido.
A audiência de instrução no Fórum Henoch Reis é um passo importante no processo de justiça para Débora e seu bebê, Arthur. O julgamento deve apurar todas as provas colhidas sobre a morte e determinar a culpabilidade de Gil Romero. Caso seja considerado culpado, ele poderá ser condenado pelo crime de feminicídio, com penas previstas em lei que visam punir de forma rigorosa esse tipo de violência contra a mulher grávida.