A Justiça de São Paulo negou nesta segunda-feira (8) o novo pedido de prisão para Fernando Sastre de Andrade Filho, motorista de uma Porsche que se envolveu em um acidente na Zona Leste de São Paulo, e matou um motorista de aplicativo.
Segundo o magistrado, o pedido foi negado em razão da ausência dos requisitos e fundamentos autorizadores da ‘custódia cautelar’.
A Polícia Civil indiciou Andrade Filho por homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar, lesão corporal ao companheiro que estava no veículo e fuga do local do acidente, mas a Justiça de São Paulo negou o pedido de prisão temporária por considerar que não havia elementos suficientes para isso.
Com o avanço das investigações, a polícia pediu mais uma vez a pedir a prisão de Andrade Filho, mas, desta vez, foi solicitada a prisão preventiva do motorista do Porsche.
Como argumentos, a equipe do 30º Distrito Policial (Tatuapé), que conduz o caso, considerou os fatos de o empresário ser reincidente na violação de excesso de velocidade; por ter possivelmente ingerido bebida alcoólica momentos antes do acidente, conforme relatou testemunhas à polícia; por ter poder aquisitivo suficiente para sair do País.
“A Polícia Civil entende que o autor deve permanecer preso durante as investigações”, disse Ruiz, em entrevista coletiva realizada neste sábado, 6. Segundo ele, o Ministério Público voltou a dar parecer positivo para o pedido de prisão de Andrade Filho. O inquérito deve durar no mínimo 30 dias. Apesar dos avanços, há ainda testemunhas centrais para serem envolvidas.
Jovem Pan