Fazia poucas horas que eu tinha terminado uma sequência de stories sobre a obsessão pela perfeição dos corpos femininos. Foi quando recebi um post de perfil de fofocas nas minhas DMs anunciando a trágica morte da influenciadora Liliane Amorim em decorrência de complicações de uma lipoaspiração.
Como a Liliane, que era magra, tinha barriga reta, cintura fina, e mesmo assim, foi levada a acreditar que não era suficiente e precisava tirar mais gordura, precisava ficar mais definida?
Talvez assim ela esperasse que seu número de seguidores disparasse com mais mulheres se inspirando nela como referência de corpo perfeito. Talvez ela assim esperasse se sentir mais confortável no seu próprio.
É isso que a dismorfia corporal faz: induz as mulheres a acreditarem que só depois de alcançar o corpo perfeito, impecável é que a vida delas vai acontecer. Mas infelizmente, o caso da Liliane, Erika, Edicléia e Fernanda juntamente com as estatísticas provam o contrário.
A obsessão pelo corpo não mata só as mulheres que se submetem a procedimentos cirúrgicos. 77% das jovens tem propensão a distúrbios alimentares. A cada dois dias uma mulher é internada no SUS em consequência da bulimia e anorexia só no estado de SP.
FONTE: UOL