A defesa do motorista do Porsche, Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, que matou Ornaldo da Silva Viana, motorista de aplicativo, no acidente ocorrido em 31 de março na Avenida Salim Farah Maluf, em São Paulo, afirmou, na manhã desta segunda-feira (6), que Sastre deve se entregar as autoridades.
Os advogados, porém, afirmam que esperam por garantias de que seu cliente não sofrerá agressões no presídio. Em entrevista no último domingo, veiculada pelo Fantástico, Sastre se declarou inocente e negou ter consumido bebida alcoólica na noite do acidente. Ele também pediu desculpas à família da vítima.
Fernando Sastre de Andrade Filho é considerado foragido da Justiça desde sexta-feira (3), quando teve a prisão decretada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. A versão de Fernando contrasta com as conclusões da polícia, que indicam que ele teria ingerido bebida alcoólica antes do acidente e estava acima do limite de velocidade permitido na via.
O motorista relembrou que esteve em um restaurante e em uma casa de pôquer antes do acidente, mas não tinha noção da velocidade em que trafegava. Após a colisão, Fernando deixou o local sem realizar o teste do bafômetro, sendo levado pela mãe ao hospital, onde não foi encontrado pela polícia.
Ele alega não ter recebido tratamento privilegiado e expressou seu desejo de pedir desculpas sinceras à família da vítima, reconhecendo a gravidade do ocorrido. Marcus Rocha, amigo do dono do Porsche, que estava no banco do passageiro no momento do acidente, voltou a ser internado na samana passada.
Os médicos avaliam possibilidade de novas cirurgias. Rocha sofreu fraturas em quatro costelas e teve seu baço removido. Ele segue internado em um leito regular, passa por exames e não tem previsão de alta.
Jovem Pan