Wellington da Silva Rosas, de 39 anos, foi preso na última terça-feira (26/3) sob a acusação de matar sua própria filha, Rayssa Santos da Silva Rosas, de apenas 18 anos, em São Paulo. O caso, que está sob investigação do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), deixou a população perplexa diante de sua brutalidade e frieza.
De acordo com a Polícia Civil, Wellington confessou o crime durante seu depoimento. Ele relatou que estava em casa, no último domingo (24/3), consumindo bebidas alcoólicas na companhia de sua filha. Segundo seu depoimento, uma discussão surgiu entre os dois, e o motivo seria o apoio que Rayssa demonstrou à sua mãe durante o processo de separação dos pais.
A situação rapidamente escalou para a violência, com Wellington confessando ter estrangulado sua própria filha até a morte. O que se seguiu ao crime chocou ainda mais os investigadores: ele admitiu ter dormido ao lado do cadáver em seu apartamento. Para ocultar o crime, Wellington desfigurou o corpo da vítima, quebrando suas pernas para facilitar seu transporte.
A engenhosidade mórbida de Wellington não parou por aí. Ele foi flagrado por câmeras de segurança enquanto tentava mover o corpo de Rayssa em uma caixa, utilizando um carrinho de mudanças. As imagens captadas pelos dispositivos de vigilância revelaram o momento perturbador em que o assassino tentava esconder sua terrível ação.
Mas o horror não terminou aí. Segundo a delegada Ivalda Aleixo, diretora do DHPP, Wellington confessou ter pago a um homem em situação de rua a quantia de R$10 para que este adquirisse etanol em um posto de combustíveis. O propósito sinistro por trás dessa transação era incendiar o corpo de Rayssa, na tentativa de eliminar quaisquer vestígios de seu crime.
O motivo por trás desse ato brutal, de acordo com Wellington, era atingir sua ex-mulher, mãe de Rayssa, de quem havia se separado recentemente. A tragédia que se abateu sobre essa família é um retrato sombrio da violência doméstica e das consequências devastadoras que podem resultar de conflitos familiares não resolvidos.
O caso continua sob investigação.
AMPOST