A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e Gerência de Educação Especial (GEE), encerrou, nesta quinta-feira, 16/10, a “Ação Itinerante da Educação Especial” no rio Negro, na escola indígena municipal Puranga Pisasu, localizada na comunidade Nova Esperança, zona ribeirinha da capital. Essa etapa é a devolutiva para os pais ou responsáveis dos estudantes das Escolas do Campo no Município de Manaus, que foram avaliados pela equipe Multiprofissional da Educação Especial do Centro Municipal de Educação Especial (CMEE).
A ação iniciou no mês de agosto, com o objetivo de orientar cerca de 50 famílias e de assegurar que todos os estudantes, independentemente de suas especificidades, tenham acesso a um ensino de qualidade e às oportunidades de desenvolvimento pleno, promovendo a inclusão social, o acesso aos serviços especializados e o cumprimento das políticas públicas de educação especial na rede municipal. Durante a atividade, também foram entregues pareceres técnicos psicopedagógicos às famílias.
Na oportunidade, o secretário municipal de Educação, Júnior Mar, destacou a importância da atuação dos profissionais da educação especial nessa ação pioneira e ressaltou que o trabalho será ampliado para outras escolas da zona ribeirinha. “A ação representa o compromisso da Semed em garantir que nenhuma criança fique sem atendimento, independentemente de onde viva. Estamos levando a inclusão até as comunidades mais distantes, com um olhar humano e especializado”, afirmou o secretário.
A gerente da Educação Especial da Semed, Amanda Macanoni, explicou que a iniciativa é pioneira e marca o início de uma série de ações planejadas para o próximo ano letivo. “Essa ação é apenas uma das etapas. Estamos organizando novas edições em outras comunidades, fortalecendo a inclusão e aproximando cada vez mais os serviços da rede municipal das famílias que vivem às margens dos rios”, disse.
A moradora da comunidade Nova Canaã, Judith de Lima, mãe do estudante Paulo Emerson, 7 anos, expressou satisfação com o atendimento recebido. “Meu filho tem dificuldade de aprendizagem e não estava conseguindo acompanhar o ritmo da turma. Aproveitei a ação para conversar com a psicóloga e entender melhor essa questão, e, se for preciso, iniciar um acompanhamento mais próximo com ele”, relatou Judith.
Texto – Thalia Rodrigues/ Semed
Foto – Divulgação/ Semed