No último domingo (7/4), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, emitiu uma decisão contundente sobre a responsabilidade das redes sociais e incluiu o dono do antigo Twitter, Elon Musk, em um inquérito que investiga milícias digitais no Brasil.
Moraes enfatizou que “as redes sociais não são terra sem leis! As redes sociais não são terra de ninguém!”, destacando a necessidade de aplicação das leis também neste ambiente virtual.
A inclusão de Elon Musk no inquérito ocorre após suas declarações desafiadoras em relação ao STF, ameaçando não acatar suas decisões de suspensão de contas que disseminam notícias falsas, defendem golpes de estado ou promovem violência.Na decisão de domingo, Moraes também apontou o uso de mecanismos ilegais pelo antigo Twitter (X) e sugeriu que Elon Musk tinha intenção de instrumentalizar a rede para fins criminosos.
Recentemente, Musk fez críticas ao judiciário brasileiro e atacou pessoalmente o ministro Moraes. O bilionário dono do Twitter chegou a afirmar que o ministro do STF deveria “renunciar ou sofrer um impeachment”.
A postura de Musk recebeu apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus seguidores, que o veem como um aliado internacional do bolsonarismo. Bolsonaro mencionou um encontro com Musk em 2022 e o chamou de “o mito da nossa liberdade” em suas redes sociais.
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