Recentemente, o influenciador fitness Renato Cariani, juntamente com Roseli Dorth, Fabio Spinola Mota, Andreia Domingues Ferreira e Rodrigo Gomes Pereira, foram acusados pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) por tráfico de drogas, associação ao tráfico e lavagem de dinheiro. Esta denúncia veio após mensagens de WhatsApp anexadas ao inquérito que embasou a acusação, sugerindo atividades ilegais que envolviam o grupo.
As conversas reveladas, obtidas pela Polícia Federal (PF), destacam a suposta fraude na compra de hormônios de crescimento utilizando “nomes de crianças” e insinuam a existência de “amigos policiais” que poderiam proteger Cariani de investigações.
Um dos diálogos citados pelos investigadores ressalta a proximidade entre Cariani e Fabio Mota, identificado como o elo do grupo com traficantes, além de mencionar a criação de um e-mail para justificar negociações com a AstraZeneca, que negou envolvimento com a empresa de Cariani e denunciou o caso à PF.
As mensagens também revelam uma viagem internacional realizada por Cariani e sua esposa junto com Mota e sua esposa, além de outro casal, para Cancun, no México, em 2015, indicando uma longa proximidade entre os envolvidos.
Em um diálogo de 2017, Cariani solicita ajuda para obter receitas médicas visando comprar hormônios de crescimento com desconto, utilizando “nomes de crianças” para a transação. Posteriormente, Cariani envia receitas médicas para uma parceira, levantando suspeitas sobre a autenticidade desses documentos.
Outras mensagens alertam Cariani sobre operações policiais que poderiam afetar suas empresas, com o influenciador demonstrando confiança em sua capacidade de lidar com a situação, mencionando “amigos policiais”.
Esses diálogos levantam sérias preocupações sobre possíveis atividades criminosas relacionadas ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro envolvendo os réus. O caso agora está nas mãos da Justiça paulista, que deverá analisar as evidências apresentadas pelo MPSP e pela PF.
AM POST