Alvo de uma disputa judicial que opõe os próprios filhos e inclui ainda a mãe deles, sua irmã e seu suposto namorado, o testamento de Gugu Liberato, morto em 2019, vai muito além de imóveis e aplicações financeiras.
Entre as mansões, há a de Orlando, nos Estados Unidos, onde ele sofreu o acidente doméstico que o matou. Com seis quartos, sete banheiros e piscina, é avaliada em R$ 6,7 milhões. Entre as casas de férias, há ainda a do Guarujá, no litoral de São Paulo, que tem valor de cerca de R$ 7 milhões, com suas quatro suítes e acesso direto à praia.
Localizada num condomínio fechado, a mansão na capital paulista é avaliada em R$ 15 milhões. Há ainda uma casa em Alphaville, região nobre em Barueri, que ele deixou para Rose Miriam, mãe de seus filhos, ainda em vida. Ela é avaliada em R$ 6 milhões.
Além dos imóveis, Gugu também era proprietário de um estúdio de televisão, que com seus 8.500 metros quadrados tem valor de R$ 60 milhões. Com valores não tornados públicos, há ainda em seu testamento participações em postos de gasolina e lojas de conveniência. Já as aplicações financeiras chegam próximas dos R$ 190 milhões.
A fortuna estimada em R$ 1 bilhão contempla, obrigatoriamente, os filhos de Gugu com 50%. A outra metade, por testamento, seria dividida entre eles novamente, que ficariam com 75% dela, e os cinco sobrinhos.
A partilha, porém, vem sendo contestada por Rose Miriam. Ela tenta provar que tinha uma união estável com o apresentador e, embora seja mãe de seus filhos, não era casada com Gugu. Ela reivindica 50% da metade restante.
Ela tem o apoio das duas filhas, as gêmeas Sofia e Marina Liberato, mas não o do filho, João Augusto Liberato, que tomou o partido da tia, a numeróloga Aparecida Liberato. Thiago Salvático, chef de cozinha que também tenta ter uma suposta união estável de nove anos reconhecida, nega querer o dinheiro.