O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realiza, nesta quinta-feira (15/9), às 11h30, uma simulação do projeto-piloto com biometria no Teste de Integridade das Urnas Eletrônicas nas Eleições 2022. A inclusão da nova medida de aperfeiçoamento das urnas foi sugestão das Forças Armadas acatada pelo órgão.
O teste de integridade serve para examinar a segurança das urnas e serve para checar o funcionamento dos equipamentos. Esse projeto-piloto é o primeiro do tipo com o uso da biometria, como mais uma etapa de segurança no sistema.
Em reunião realizada no fim de agosto entre o presidente do TSE, Alexandre de Moraes e o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, ficou acertado que o TSE avaliaria a possibilidade de incluir mais essa medida de aferição da segurança. Na terça-feira (13/9), a decisão se concretizou.
O TSE aprovou, por unanimidade, a resolução que prevê o teste de integridade com biometria com percentual variando entre 5 e 10% das 640 urnas que passam pelo teste. Assim, os equipamentos devem variar entre 32 e 64 urnas.
Os equipamentos usados para o projeto-piloto estarão instalados em sessões eleitorais em, no mínimo, 5 capitais e no Distrito Federal. Os eleitores não serão obrigados a participar. Algumas pessoas serão convidadas e podem recusar, caso queiram.
O teste de integridade é uma votação pública, aberta e auditada, realizada em urna já pronta para a eleição. Em processo filmado, votos em papel são digitados na urna, contados e o resultado comparado à totalização da urna. Eleitores reais não participam do Teste de Integridade. A novidade do projeto-piloto será o emprego de biometria de eleitores voluntários convidados no local de votação.
No dia da votação, sendo o primeiro turno em 2 de outubro, será solicitada do eleitor apenas a sua biometria, em ato voluntário. A ação não corresponde a um segundo voto, mas a um ato para testar as urnas.
“O TSE realizará, no âmbito das eleições, projeto-piloto com biometria com eleitores voluntários. Após votar, eleitores e eleitoras serão convidados a participar em um lugar à parte, a fim de testar o sistema”, explicou Alexandre de Moraes durante a sessão.
Ao votar, a ministra Cármen Lúcia lembrou que esse é mais um passo de aperfeiçoamento das urnas. “Novidades teremos em todas as eleições. Isso faz parte da sequência histórica para a transparência e segurança do voto”, analisou a ministra do TSE.
FONTE: CM7