Ainda considerada um tabu para muitas empresas, a inclusão e a diversidade de grupos minorizados não é apenas como uma conquista de mulheres, negros, indígenas e pessoas com deficiência. Mais do que isso, contribui para ampliar o horizonte de soluções e promover o desenvolvimento da própria e, por que não dizer, da sociedade.
Esta foi a visão foi compartilhada pela defensora pública Carol Braz, que participou do painel 1º Fórum da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) no Amazonas, que aconteceu nesta quinta-feira (26), na Escola do Serviço Nacional de Aprendizagem (Senai), no Distrito Industrial, na Zona Sul de Manaus.
“Eu acredito acho que a gente precisa mostrar o quanto é importante a sociedade ser inclusiva com relação aos ganhos que nós temos quando nós temos um ambiente plural”, disse Carol. “O que eu defendo é que quanto mais pluralidade nós tivermos para as tomadas de decisão, melhor vai ser essa decisão, que vai conseguir atingir um número maior de pessoas e com a visão completa”, acrescentou.
O evento também contou com a participação de outros atores sociais que atuam na promoção de uma visão social mais inclusiva de sociedade, como o presidente da Central Única das Favelas (Cufa) no Amazonas, Alexey Ribeiro, o assessor jurídico da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), Yura Marubo, e a consultora de diversidade e inclusão Cris Kerr, uma das principais referências no assunto do país.
A idealizadora do evento, presidente da ABRH no Amazonas, Silvana Aquino, comentou que a realização do evento é a “concretização de um sonho” e que a inclusão e a diversidade são mais do que um “modismo”, mas sim uma necessidade dentro das organizações e da sociedade em geral.
“Falar sobre isso (diversidade e inclusão) e, acima de tudo, realmente praticar isso na vida real, transforma vidas e transforma a sociedade”, diz ela.