Close Menu
Fatos Amazonas
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Trending
    • Polícia Civil prende dupla em flagrante por receptação qualificada no bairro Novo Aleixo, na zona norte
    • Festival Folclórico de Codajás destaca identidade cultural e envolvimento popular
    • 11 livros para celebrar o Dia dos Pais com afeto, risadas e boas histórias
    • Operação Shamar: Em Lábrea, PC-AM prende homem em flagrante por lesão corporal contra a companheira
    • Polícia Civil prende homem em flagrante com 51 tabletes de maconha avaliados em R$ 500 mil, no Porto de Jutaí
    • Manaus reduz em 54% os crimes de homicídio no mês de julho, aponta SSP-AM
    • Operação Shamar: Em Carauari, PC-AM e PMAM prendem homem por agredir fisicamente e ameaçar a ex-companheira
    • RecuperaFone: Dois homens foram presos por receptação qualificada na zona leste
    Facebook X (Twitter) Instagram YouTube
    Fatos AmazonasFatos Amazonas
    • Início
      • Quem Somos
    • Manaus
      • famosos
      • Educação
      • Polícia
      • Política
      • Prefeitura de Manaus
      • Saúde
      • Tecnologia
      • Turismo
    • Amazonas
      • Governo do Amazonas
    • Brasil
    • Mundo
    • Esporte
    • Contato
    Fatos Amazonas
    Home»Manaus»Três novos servidores tomam posse nos cargos no TCE-AM
    Manaus

    Três novos servidores tomam posse nos cargos no TCE-AM

    Redação Fatos AMBy Redação Fatos AM1 de setembro de 2023Nenhum comentário6 Mins Read
    Foto: Divulgação
    Share
    Facebook Twitter LinkedIn Pinterest Email

    A reconstrução da rodovia BR-319 vem sendo discutida de forma incessante nos últimos anos. Por um lado, existe a promessa de que a pavimentação da rodovia trará benefícios socioeconômicos, como a redução de custos de transporte, melhoria da inserção de áreas remotas da região com outros mercados e geração de emprego. Por outro, a reconstrução implica em impactos sociais e ambientais severos, uma vez que aproximadamente 90% da zona de influência direta da rodovia é composta de paisagens naturais florestais ainda íntegras.
    Com a emissão da licença prévia (LP) para o trecho do meio, em julho de 2022, a preocupação de especialistas e organizações da sociedade civil com os graves problemas de gestão no processo de licenciamento ambiental cresceu, à medida que também avançam o desmatamento, invasão de terras públicas, conflitos sociais, crimes ambientais, violações de direitos e outras ilegalidades na área de influência da rodovia, impactando na vida de diversas comunidades indígenas e não-indígenas que vivem na região.
    Pensando neste cenário, a WCS Brasil, em articulação com as demais organizações que compõem o Observatório BR-319, elaborou um estudo com a análise territorial e situacional, além de recomendações de ações para mitigar os impactos em áreas prioritárias no entorno da rodovia. A nota técnica “Enfrentando os desafios da repavimentação da rodovia que atravessa o coração da Amazônia brasileira” aponta que as obras no trecho do meio podem aumentar o desmatamento na região, uma vez que a rodovia já é um vetor de degradação ambiental sem estar completamente pavimentada.
    Um modelo de simulação publicado em 2020 mostrou que o projeto de reconstrução da BR-319 “levará ao desmatamento acumulado de 170.000 km² até 2050 – valor quatro vezes maior do que o valor simulado considerando a taxa média histórica de desmatamento dessa região”. Daí a necessidade de desenvolver mecanismos de conservação imediatos para mitigar os impactos na área, defende a publicação.
    No estudo, a WCS Brasil fez um zoneamento e identificou 18 potenciais áreas de intervenção no entorno da rodovia BR-319 dentro do Amazonas, levando em conta critérios de importância como floresta e carbono, rede ecológica e dados biológicos, e de urgência, como desmatamento e uso do solo, uso da terra e capacidade, fatores antrópicos (ações exercidas por humanos), posse de terras, pressões e ameaças.
    “Dentre as 18 potenciais áreas, priorizamos oito, considerando a estratégia de mitigação proposta, aqui orientada para prevenir e reduzir impactos ambientais indesejados; conter os vetores de avanço do desmatamento em ambos os lados da rodovia; e evitar o crescimento insustentável de novos pólos de desenvolvimento e expansão acelerada de estradas secundárias e ramais rodoviários ilegais”, diz a nota técnica.
    O estudo parte do entendimento de que os efeitos da repavimentação não se restringem às áreas diretamente acessadas pela rodovia, mas, também atingem uma série de setores sob influência de estradas planejadas que conectam a BR-319 a setores dos municípios no interflúvio entre os rios Madeira e Purus. Essa área inclui Manicoré, Borba, Novo Aripuanã e Tapauá que numa primeira vista supostamente não estariam sendo afetados diretamente pelo traçado da BR-319.
    “As estradas existentes e mesmo as que ainda estão apenas projetadas podem causar efeitos ambientais de extremo impacto sobre a região e sua sociobiodiversidade, transformando toda a região da Amazônia Central numa nova frente de expansão do desmatamento, queimadas e degradação de toda ordem, explica o diretor da WCS Brasil, Carlos Durigan..

    Áreas prioritárias
    As oito áreas prioritárias identificadas pelo estudo localizam-se nos municípios localizados na chamada a área de influência da BR-319 e que compreendem o trecho do meio da rodovia. Elas foram nomeadas trecho do meio 1, 2 e 3, Careiro, Manicoré, Humaitá, Tupana e Lábrea. O estudo avaliou características determinantes para o estabelecimento dos tipos de mecanismos de conservação e ações a serem implementadas nas zonas definidas no mesmo.
    Foram mapeadas informações como cobertura do solo, áreas protegidas existentes, taxa de desmatamento, principal uso da terra e existência de territórios indígenas. Além disso, o estudo apontou mecanismos de conservação aplicáveis, Soluções Baseadas na Natureza (SBN), frentes de ação sugeridas e estratégias de mitigação propostas pelo Estudo de Impacto Ambiental (EIA).
    “Observamos que as áreas selecionadas para o estudo são, em sua maioria, caracterizadas pela diversidade de formações florestais existentes nesta região, com taxas de desmatamento entre alta a moderada, que podem ser ampliadas caso medidas preventivas de conservação do território não sejam tomadas. São áreas que possuem alta diversidade biológica e são base de vida de povos indígenas e comunidades locais não-indígenas localizadas em terras indígenas e unidades de conservação, por exemplo. As estratégias de mitigação de impactos sugeridas envolvem conservação, restauração e uso sustentável do território e seus recursos naturais, além da mitigação de impactos diretos e indiretos da rodovia”, afirma Durigan.

    Recomendações
    Por fim, a nota técnica apresenta seis recomendações gerais com o objetivo de contribuir para os debates sobre estratégias de conservação e formas de intervenção territorial que devem ser tomadas na área de influência da BR-319. “Além de auxiliar na mitigação de impactos, essas ações podem conter o desmatamento que avança na zona de influência da rodovia e também oferecer uma perspectiva adicional para outras organizações que se debruçam sobre a busca de soluções das questões relacionadas à BR-319”, diz Carlos Durigan.
    As recomendações incluem o fortalecimento das ações de fiscalização das áreas protegidas incluídas por sua vez no Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) para desacelerar o avanço do desmatamento e para cumprir as metas da agenda de emergência climática a longo prazo; fomentar o estabelecimento de acordos voluntários de uso da terra e encorajar a conservação da natureza regional a partir do manejo de recursos naturais que incluam a construção de mecanismos de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA); encorajar mecanismos de compensação ambiental nas áreas de intervenção priorizadas, em coordenação com outras intervenções públicas e privadas; fomentar acordos ambientais multilaterais (MEAs) entre governos, indústria, comunidades e/ou ONGs e contribuir para o fortalecimento de acordos de cooperação entre órgãos governamentais, com o objetivo de promover atividades de conservação alinhadas à estratégia de mitigação proposta; promover ações de conservação em áreas públicas relacionadas ao manejo sustentável de recursos hídricos para mitigar a pressão derivada do desmatamento, da mineração e da pesca comercial não regulamentada; e capacitar atores locais para o estabelecimento de atividades produtivas, agrícolas e extrativistas de baixo impacto ambiental e para o fortalecimento de iniciativas com ênfase em socio-bioeconomia.

    Compartilhe isso:

    • Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)
    • Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)

    Relacionado

    Share. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn WhatsApp Reddit Tumblr Email
    Redação Fatos AM
    • Website

    Related Posts

    Apae Manaus firma parceria com Uniasselvi e amplia atendimento de Terapia Ocupacional com assistidos

    2 de agosto de 2025

    Sine Amazonas inaugura nova agência para atendimento ao trabalhador e ao empregador

    2 de agosto de 2025

    Um lugar ‘extraordinário’, diz mãe das duas primeiras crianças atendidas no Caic TEA

    1 de agosto de 2025
    Leave A Reply Cancel Reply

    Nossas Redes
    • Facebook
    • Twitter
    • Instagram
    • YouTube
    Publicidade
    Demo
    Comentários
      Fatos Amazonas
      Facebook X (Twitter) Instagram
      © 2025 FatosAM. Todos os direitos reservados. Mantido por Jota Conecta

      Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.