Nesta sexta-feira (20), advogado de defesa dos influenciadores João Lucas da Silva Alves, 24, conhecido como “Lucas Picolé” e Isabelly Aurora Simplício Souza, 21, Dr. Vilson Benayon, deu detalhes sobre a revogação das prisões de seus clientes, investigados pela Polícia Civil durante a Operação Dracma, realizada em julho deste ano.
Segundo o advogado, o processo encontra em sigilo absoluto. “Não posso aflorar qualquer informação a respeito disso e sob está em responsabilização criminal”, ressaltou, sem passar detalhes das prisões dos influenciadores de Manaus.
Em sua fala, Vilson Benayon destacou o processo da operação Dracma qual seus clientes são investigados. “É um processo aberto. Todos vocês já têm acesso. Todas as nossas defesas nesse processo, não antecipamos o mérito por se tratar de pessoas públicas [influencers] e tem mais de 300 a 500 mil seguidores no estado do Amazonas e no Brasil, toda e qualquer antecipação de mérito fazia com que saíssem na mídia e pressionasse o Poder Público para não solta-los”, relatou.
Benayon ressaltou que no final da instrução irá provar a inocência de seus clientes. “Vamos provar a inocência todos eles, pois se trata de uma operação desastrosa e ilegal”. Segundo ele, durante toda fase durante o processo não foi encontrados provas concretas capazes de fundamentar uma sentença condenatória.
Segundo o advogado de defesa, a Juíza Aline Kelly Lins, da 4a. Vara Criminal da Capital, determinou que Lucas e Isabelly sejam libertos e cumpram medidas cautelares. O casal está proibido de promover, divulgar e organizar qualquer tipo de sorteio nas rede sociais e também de deixar a cidade.
Entenda o caso
Isabelly Aurora e “Lucas Picolé” foram presos na segunda-fase da Operação Dracma que aconteceu no dia 05 de julho, deste ano. Segundo as investigações da Polícia Civil, eles participavam de esquema fraudulento de rifas clandestinas na internet e outros crimes, em Manaus.
Na época, o delegado Cícero Túlio, que comandou as investigações, destacou que a organização criminosa, operava um esquema fraudulento de rifas e sistema de premiação sem registro, por meio das redes sociais, e escoando posteriormente os valores, sem fiscalização e controle por parte do Ministério da Economia.
“Lucas Picolé” já estava preso desde a primeira fase da Operação Dracma, deflagrada no dia 29 de junho deste ano.
A Polícia Civil do Amazonas ainda não se pronunciou sobre o caso.